07 dezembro 2010 0 comentários

Férias!

   Fiz bem os exercícios de casa e carimbei meu passaporte para o terceiro ano do ensino médio. Enfim, com o autor, entra em férias este blog. Voltaremos!

03 dezembro 2010 0 comentários

A Importância Da Idiotice

    As definições do dicionário não são nada legais, simpáticas ou gentis com o termo, mas é irrefutável a importância da idiotice para que os movimentos de rotação e translação não se tornem, apenas, umas das únicas tarefas de um planeta sem vida e condenado ao ócio.

gente idiota 3
“Irrefutável importância? Ele tá louco?!”

    Sim, a idiotice é uma das bases para o sorriso, a alegria e a felicidade. Estar na companhia de piadas, caretas e teorias desprovidas de razão, traz uma sensação de bem-estar que não ter-se-ia se estivesses em uma repartição pública, cercados de pessoas completamente sérias, caretas e antipáticas e sob a supervisão de um chefe – que supostamente tem uma vontade louca de te ferrar e, depois, comer o teu fígado.

    Manter um relacionamento saudável com alguém é também mais fácil quando se é idiota. Relevar os problemas com piadas, resolver outros tantos com uma risada estranha e fazer da vida das pessoas ao redor alguma coisa mais agradável. Amizades e amores encontram alicerces firmes e confortáveis neste termo.

    Pra exemplificar, um marido que chega a casa às quatro da manhã, pode ser sério o suficiente pra enfrentar uma discussão com sua esposa – e isso não duraria por volta de alguns dias – ou ser idiota o bastante pra pigarrear e entonar a canção mais ridícula e estranha já feita e fazê-la perder a pose terminando em um sorriso conjunto – e isso não levaria todo o tempo do primeiro. É claro que há sempre a chance de ele se ferrar no final.

    Voltando à questão do planeta. Sem a existência do termo hoje discutido as pessoas seriam menos felizes, e, se a taxa de suicídio já é grande, tornar-se-ia maior. As outras pessoas iriam se preocupar com isso e tornar-se-iam mais tristes e, como uma bola de neve, o planeta tornar-se-ia cinza e a vida humana estaria a um ponto de acabar.

    As vantagens são boas, vide acima. Porém, até mesmo a idiotice tem seus limites. Tem que ser usada de forma equilibrada, afinal, estar na companhia de uma pessoa completamente babaca não é bom negócio. O que acontece é que as pessoas gostam tanto dos benefícios de ser um idiota que acabam embriagados de idiotice. Ou seja: babacas!

     Imagina estar em um enterro acompanhado de uma pessoa assim, e ela começar a fazer piadas e rir como um psicopata; ou, rir e te querer fazer rir quando a tua namorada acaba de te enfeitar a cabeça; ou ainda, ser mais babaca e biruta que o normal quando você está contando os seus maiores segredos pra ela. Ai não dá, né?!

    Ser um bom idiota é rir das suas gafes, próprios defeitos, erros e do que falam de você, relevando os conceitos errôneos que lhes são dados e buscando corrigir o que é necessário. Pra que se preocupar com o que não exige preocupação? É distrair quem mais se gosta com frases sem sentido; é quebrar a seriedade quando ela pede pra ser quebrada.

    Ser um colaborador para com a alegria é viver de um jeito assim: quase que completamente irracional – porque ser irracional demais não é lá muito bom. Seja idiota! 

   

30 novembro 2010 0 comentários

Guerra Ao Terror

    Parece mesmo que o extraordinário sucesso de Tropa de Elite 2 e a elevação do tenente-coronel Nascimento ao status de herói nacional, despertou um censo de justiça que encorajou, apoiado pela necessidade de combate à onda de violência que tomou a cidade do Rio de Janeiro, uma operação de combate ao crime e à vilania que até então não tivera par.

Guerra-tráfico-rio-árvore-g-20091021

    Tudo começou quando a bandidagem, indignada com a instalação das polícias pacificadoras nas favelas cariocas e com a política de segurança pública do estado, resolveu espalhar por a cidade uma onda de pânico, de terror; veículos foram roubados e incendiados, um carro da aeronáutica recebeu tiros e um lançamento de granada, cabine da polícia militar metralhada, além de  cidadãos sofrerem ferimentos em função dessas ações terroristas.

    O governo reagiu à isso, ainda inspirado com as ações heroicas do tal Nascimento, e o governante, com arrojo, declarou guerra ao crime; bateriam de frente com o tráfico e não recuariam, atacariam os redutos dos delinquentes e os tomariam para o estado.

     O que de fato aconteceu. O exército formado por a polícia militar, civil, federal e pelas forças armadas brasileiras tomou a Vila Cruzeiro e realizou um cerco ao Complexo Do Alemão, – que logo seria tomada também – duas das zonas mais perigosas do país.

    Um enorme arsenal de armas foi apreendido e uma quantidade imensa de drogas também. Criminosos foram presos, e outros se renderam. Os generais caíram. Mas, foi uma visão inédita o símbolo dessa guerra ao terror: bandidos 10329400correndo. Sim, em uma alucinada fuga abandonavam o território vencido, provando que não eram invencíveis, como propagavam e como se pensava ser verdade.

    A ação foi um sucesso e não só o Rio, mas todo o país experimenta uma sensação que parece paz, ou parece um pouco de paz. Os conceitos foram quebrados, excluídos e/ou mudados; o povo aplaude essa atitude heroica que se desenvolveu. O povo aplaude aos aguerridos, corajosos soldados que em nome da pátria brasileira (ou esperamos que realmente tenha sido isso) enfrentaram o medo e correram enormes riscos em objetivo de trazer a paz para uma população que clama por ela.

    Ainda não teve fim, segundo os governos, a guerra ao terror; não recuarão e já surgem especulaçõespolicia_bandeira75341223_400x225 das tomadas de favelas como a Rocinha, por exemplo. Ficamos na expectativa para que tudo venha a dar certo e para que sejam postos atrás das grades aqueles que merecem estar lá e para que não haja inocentes feridos.

    Para terminar, algo que fez os meus pelos se eriçarem e inundou meu coração com um sentimento de nacionalismo, patriotismo. Um orgulho de ser brasileiro, que todos que certamente viram o hasteamento da bandeira nacional no complexo do alemão, sentiram. Vide a foto, vide a vitória de um povo que não tem medo de vencer.

*- Por sugestão de Edmar Guimarães. Smiley mostrando a língua

19 novembro 2010 0 comentários

Um Abraço Negro

    Os humanos são burros. Outrora também; tanto que decidiram, certo dia, separar-se em classes/raças/grupos de burrice. Conquanto, os humanos eram tão igualmente burros que então não havia como separar-se. Precisavam de um detalhe que os diferenciar-se-ia e, aleatoriamente, escolheram a cor da pele; como também poderiam escolher o formato das orelhas, por exemplo.

    Os mais burros então foram aqueles que por julgar-se superiores (e no caso eram) gozavam dos menos. Isso se dava da seguinte forma: Os mais brancos eram os mais, enquanto os mais pretos, os menos. Porém, os menos resolveram achar que isso estava errado, e então decidiram recriminar a sua própria raça e raça dos outros. Isso culminou em uma grande guerra.african_singles

    Além de batalhas de ideologias e ideias (absurdas, é claro). Queriam definir quem eram os maiores, quem eram os mais burros (e, acreditem, achavam ser isso o máximo). Até que um dia, depois de inúmeros mortos e feridos, resolveram que não deviam mais brigar. A solução eram todos se declararem iguais. Bem que não deu certo pelo jeito com que fizeram: tentaram acabar com a discriminação descriminando, separando em grupos de privilégios (as cotas) e em leis específicas para alguns. Enfim, tudo se tornou uma grande confusão.

    Sobre a data de amanhã, o adjetivo ridícula cai bem pra ela; não precisamos de datas especiais para nenhuma raça, porque somos de uma raça só: a raça humana! E, pra você que lê isso agora, receba um abraço negro desse preto sem cor que você gosta. Porque preconceito mesmo é chamar preto de afro descente, como se a cor da pele dele, ou nossa, fosse um pecado que não devesse ser proferido.

16 novembro 2010 0 comentários

Bahêa, minha porra!

escudo-do-bahia-pela-metade

    Não sou torcedor do Bahia, jamais fui. Porém, nos últimos anos venho aprendendo a ter uma admiração especial por esse clube. Talvez seja o sentimento de saudosismo por uma época em que o futebol na Bahia fazia-se notar, ou talvez a tendência/mania que temos de torcer por aquele clube mais fraco ou que está em situação complicada (claro que quando não envolve o seu time no jogo). Enfim, na Bahia não sou Bahia, não sou Vitória, admiro-os, somente.

    Sou Flamengo, e pretendo ter uma nega chamada Tereza!

    O fato é que a torcida do tricolor de aço, em todos esses anos, deu um baile nas adversidades (sete anos longe da primeira divisão do campeonato brasileiro) e, diante da confirmação do acesso à elite do futebol nacional, deu outro espetáculo em forma de festa. Por toda a Grande São Salvador, e ainda mais, por toda a Bahia ouvia-se ecoar um dos mais belos e apaixonados hinos da história, via-se a concretização de algo tão esperado e tão ansiado, emanava da bela torcida uma alegria bonita de ver e de se sentir.

    Sim, sentir. Porque a primeira divisão do campeonato de futebol brasileiro é onde devem estar os grandes clubes e, sem dúvida, o Esporte Clube Bahia é um dos grandes; e esse sentimento de justiça me faz sentir um pouco  tricolor, como deve acontecer com muitos.

    O clube tem uma história gloriosa, contudo passa por uma fase de recuperação. Não tem estrutura alguma, não tem uma gestão política sequer próxima do modelo exemplar, não conta com um elenco admirável, ou tem uma gama de patrocinadores fortes. Ainda engatinha e, torcemos todos, deve ser a primeira divisão um estímulo para que venha o Bahia a ter uma estrutura de um time grande, como para o futebol baiano voltar a ter o peso que outrora tivera. Isso é importante para o esporte como um todo.

    Aliás, é importante pra uma ruma de gente também; porque, afinal, muita gente tem o tricolor de aço como sua única e/ou maior paixão. Batem em vermelho, azul e branco milhares ou milhões de corações que gritam em um único coro: “Bahêa, minha porra!”.

12 novembro 2010 2 comentários

Frustração

    Imaginem um jornalista e imaginem que esse tal possui em mãos uma ótima matéria, que criou à custa de muito trabalho, dedicação e competência. Envia então para o jornal para o qual escreve a muito tempo, pela manhã de uma segunda-feira, para que fosse então publicado na próxima edição semanal, que sairia no sábado; idealizando a repercussão da matéria e como a crítica a julgaria, porque ele próprio, autor, tinha a certeza de ser mais que boa.

    Agora, imaginem, somente imaginem, que na noite da véspera do último dia da semana, telefonam para ele e lhe dizem q, por erro de alguns, a matéria não será publicada. Ficaria então para a próxima edição.

frustraaafo1

    O q acomete a esse jornalista é frustração, pois ele sabe que a sua matéria não terá o mesmo efeito, o mesmo brilho que teria se tivesse saído na data prevista; porque não fora escrito para a edição do próximo sábado, e sim para aquele sábado em específico. O texto perde uma característica importante, e isso não é algo que se possa explicar, elucidar ou tentar entender, simplesmente se sente.

    E isso feito por pessoas que ele confia e com quem convive, íntima ou apenas profissionalmente, torna tudo demasiadamente mais difícil. Porque sabe ele que o erro não seria cometido sem doses exageradas de irresponsabilidade de pessoas que gosta.

    Foi justamente isso, e mais um pouco o que senti, junto à Tâmara Rios, hj e ontem. Não ter o nosso texto encenado – e coloque a perca do brilho do teatro nisso tudo – foi estupidamente chateante e complicado de ser aceito. Justo porque não foi, o erro que acometeu-se, produzido por uma série de profissionais, foi por amigos e colegas, que nos conhecem e sabem das nossas pessoas.

    Notamos o egoísmo e o individualismo aflorar em algumas pessoas deste grupo; notamos a falta de pudor quando se cogitou abandonar o barco e pegar os botes de salvamento – e de um barco que nem afundando realmente estava. Notamos a irresponsabilidade e falta de sinceridade de outros, que calados só prejudicavam o andamento de tudo. Vimos o quanto as pessoas podem ser desdenhosas e o quanto podem usar do desatino para boicotar, mesmo que sem intenção direta, o projeto de outros.

    Enfim, compartilhamos de opiniões diferentes e sim, nos chateamos com boa parte do grupo em questão. Porém, contudo, continuam sendo nossos amigos; não deixaremos que esta mágoa arranhe qualquer amizade, porque souberam, algumas das pessoas, pedir perdão e admiramos esses atos e sabemos perdoar.

    Além de tudo, vimos pessoas que aderiram ao nosso projeto e que lutaram por ele até o fim. Agradeço à essas pessoas, por terem sido aguerridas o bastante para enfrentar situações diversas e por estarem dispostas à enfrentar tantas outras. Mas, gostaria de agradecer, em especial, à Fernanda Gonçalves.OgAAALF-93qYkikpKOc-w4ytjdC_UV2ELLzDi3q6GFgEaNOlRKTBp6sl9YkoxPmY_ReAtpsS8L5rMG50uOyB1njyXXoAm1T1UDG2B7949Ck3Ogc-C8rMWG35h9CC

    Sabíamos que Nanda não estava entusiasmada pra fazer a peça, devido à toda a ocupação que todos nós temos neste final de ano; conquanto, o que me chamou a atenção nela foi o apoio calado que sempre nos deu; o fez de uma forma linda, brilhante.

    Fez com um objetivo totalmente diferente dos outros que iriam fazer o espetáculo. Enquanto uns fariam por as gratificações que receberiam, outros por terem gostado do projeto da peça, e alguns só por que viram o suor do nosso trabalho, ela o fez em nome da nossa amizade – um motivo muito mais bonito - um esforço que não poderia fazer, e continuaria fazendo se o projeto não fosse abortado.

    Sim, abortado. Pois, lembrem-se, abordo é crime! E não há como negar que há esse sentimento de crime praticados contra nós, nesse momento, causador de uma mágoa, que, esperamos, se desfaça logo. E o que nos consola, a mim e a Tâmara, é frase de um grande poeta: “Pretendemos dar respostas muito maiores à tudo isso!”.

09 novembro 2010 0 comentários

ENEM

Exame Nacional Dos Erros MacabrosEnem - Erro!

    A maior e mais importante prova realizada no território nacional, que era pra ser um exemplo de segurança, confiabilidade e competência, tornou-se uma imensa enxaqueca para o governo, para a justiça, e, principalmente, para os estudantes. Essa enxaqueca, por sua vez, acabou se transformando em uma crise em algumas instituições federais.

    Os erros no exame foram macabros não por serem gigantescos ou assustadores, mas por serem absurdos, intragáveis. Enfim, erros que não são isolados, vide o vazamento das avaliações no ano passado e que juntos machucam, e muito, a imagem do ENEM perante todos.

    O que se vê agora é uma troca de acusações e uma indeterminação quanto às soluções. A justiça toma decisões e o governo reage, a oposição pressiona e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) assume uma posição pouco funcional. O povo, em meio a tudo isso, está perdido, confuso. As frases que funcionariam como calmantes, fazem o inverso de forma brilhante.

    A inversão dos títulos das matérias, por exemplo, é tão medíocre que faz criar ou ganhar força a suspeita de fraude. Não me parece razoável pensar que uma equipe de inúmeras pessoas pudesse fazer desse erro despercebido ou que afernando-haddad1 competência dos organizadores fossem assim, tão ridiculamente vazada.   

    Pedir a cabeça do ministro Fernando Haddad, e de alguns dirigentes do INEP, não soaria como nenhum equívoco; seria apenas uma medida para frear essa onda de falhas que se exemplificam no Exame Nacional. Além disso, Fernando Haddad faz no Ministério da Educação uma atuação, no mínimo, apagada; o que soa muito mal se colocada em pauta a importância desta pasta para a sociedade e a ótima situação do governo Lula.       

    Falando no tio Lula, apareceu na tevê tentando pôr panos quentes na situação, e o fez muito mal, devo dizer. Contudo, reza a lenda que ligou para Haddad, logo após as polêmicas e falou: “Que porra foi essa?!”.

     Enfim, as coisas não vão bem. Essa se tornou a primeira crise pós-eleição de Dilma e já se desenha como bastante grande; tem tudo pra não ser a última do atual governo, visto que falamos de Brasil, e falamos de PT. Rezamos, enfim, para uma solução que agrade gregos e troianos. Seria possível?  

05 novembro 2010 0 comentários

Light!

gordinho

    Gordinho. Ser ou não ser? Eis a questão!

   Salvo as pessoas que estão predispostas a ser, o excesso de peso é produto da má e excessiva alimentação e da falta de exercícios físicos. Em outras palavras, o sujeito como muito, come mal e é um vagabundo.

    Passar dias e noites de frente ao computador – jogando, navegando ou até mesmo só sentado – ou esparramado no sofá assistindo tevê, ou ainda dormindo deveras, tem lá suas consequências.

    A primeira é não ver números baixos nas etiquetas de suas calças, ou tamanho P/M nas das suas camisas. Você é obrigado a usar G (que dizem significar ‘Grande’, mas realmente é ‘Gordo’), GG (Grande Gordo), ou EG (Extremamente Gordo, ou Erraticamente Gordo). Se o sujeito insistir em não mover a sua bunda gorda dos belos assentos da vida, criar-se-á um novo letreiro para o seu tamanho, ou roupas sob encomenda e mais meio quilo de coisas.

    Eles também têm probleminhas com catracas e assentos, com gozações alheias e para enxergar a sua genitália (o q para homens deve ser um enorme problema quando devem urinar, ou fazer ‘xixi’, caso prefiram). São também um dos personagens principais quando o assunto é piada, e quando o autor do Errático não tem nada melhor pra escrever.

    Sem falar que o pesadinho tem o seu índice de sucesso amoroso bem menor que o saradão;   Eles são sempre vistos como representantes dos simpáticos, e colocando de lado os gostos excêntricos do sexo oposto, o seu sucesso – que não é grande – se deve basicamente a isso.

    Conquanto, dizem que os gordinhos são felizes e eu, como bom desconhecedor, credito. Poder comer tudo o que quiser, quando dizer, é uma proposta tentadora, sedutora até demais. Acomodar-se é fácil, proveitoso e divertido. De lado alguns problemas com o peso, são alegres. É claro que escrevo sobre a maioria, porque a maioria é gorda, obviamente. E aqui  me refiro a gordos.

    Então surgem as soluções pra isso. Interessantes, eu diria. Já que o exercício físico, por si só, é chato, entregar-se aos esportes é uma boa. Afinal de contas, jogar um baba com a galera não é  nenhum martírio, né? E quanto aos alimentos, pode se entregar à eles, quando são naturais ou light (que são, em geral, produtos que contém redução de, no mínimo, 25% do valor calórico em comparação ao produto tradicional).

    imagesQuantos aos produtos light, eu realmente não gosto deles. Perdem completamente, no meu conceito, o seu gosto. Pode ser só chatice minha, caretice mesmo, sei lá. Como não quero comê-los, quero continuar deglutindo os chocolates e familiares, nem quero ficar gordinho, o jeito é intensificar os esportes (o que eu não ando lá fazendo com muita frequência).

    E, para os gordinhos que se sentem atingidos, procure não denegrir, insultar ou xingar o autor. Procure um nutricionista, pois acredite, é mais proveitoso. Caso não queira, seja um gordinho feliz, porque felicidade deixa leve, levinho. De um jeito ou de outro, Seja Light!

*- Por sugestão de Fernanda G. Santos. Smiley mostrando a língua

02 novembro 2010 0 comentários

Sra. Presidente!

dilma-rousseff-3332

   A política no Brasil está sofrendo mudanças grandes, prova disso é a eleição de Dilma Rousseff para o cargo de Presidente da República. Quando, em meio a essa política machista que temos, imaginaríamos uma mulher exercendo o cargo mais alto do governo?

    A eleição de Dilma representa a crescente de conquistas que as mulheres vêm construindo ao longo dos últimos anos. Ela são maioria e já mostraram, vide Margaret Thatcher, ser tão ou mais competentes que nós para governar.

   Resta saber o que será, na prática, o governo de uma mulher. Inúmeras dúvidas surgem em relação à isso. Há a perspectiva de mudança nas leis em favor delas? O Brasil destrói de vez o machismo ou é mera figuração? Quais as reais consequências disso? Boas ou ruins?

   Enfim, deixemos de lado o sexo da futura presidente para discorrer sobre outra questão. A eleição dela foi um produto. Um produto do presidente Lula, trabalhado afinco por ele desde muitos tempo atrás. Um produto que a má oposição, ou pseudo-oposição, realizada pelo PSDB-DEM não conseguiu sabotar.

    O PSDB mostrou mais uma vez que não sabe fazer campanha presidencial. Ganhou em 94 e em 98 por ação da alta popularidade de FHC e do Plano Real. Desta vez tinha inúmeros escândalos a seu favor: não utilizou corretamente; tinha um candidato experiente: não o expôs da forma ideal; tinha na sua história recente um governo que mudou os caminhos do país: escondeu-o e vacilou sobre o seu legado.

   E um dos piores erros dessa campanha foi a forma com que tentaram colocar a experiência de Serra frente a ausência disto em Dilma. Fizeram em propagandas, em anúncios, de uma forma forçada, tosca. Deviam expor isso em debates, atacando-a nos seus pontos fracos (quanto às propostas, é claro). Porque ela realmente não tinha qualquer preparação, foi adquirindo alguma ao longo da campanha. A questão era que tinham medo de atacá-la: bater na Dilma significava chamar o Lula pro ring, e ninguém queria enfrentar o Lula!

    A questão é que a participação do presidente deixou a competição desumana. Sim, desumana! Lula, com sua altíssima popularidade, principalmente no Nordeste, era tratadoLula como uma divindade e fazia conhecer, gostar e proteger sua candidata. Mas, digamos que não é errada. Afinal de contas, a popularidade dele foi construída com muito trabalho e suor, não foi lhe dada e, pode ele – seguindo as leis e a ética -  usar como quiser, o povo decide se o segue, ou não.

   A outra questão é que amamos o tio Lula. Ele passa, através das telas da tevê ou das fotografias na internet ou jornais, uma simpatia ímpar que nos faz senti-lo próximo de nós, como nenhum outro o fez. Desfazer-se dos feitos do Lula  é quase um pecado, um pecado imperdoável. Resta saber agora qual será a participação dele neste futuro governo.

    O doloroso segundo turno acabou, ou melhor, a batalha acabou. Como disse no outro post, votamos no mesmo pior, e o menos pior pra 56% dos brasileiros foi Dilma, ou melhor, o PT e os seus ideais perdidos ao invés de Serra e o seus tucanos de voos errantes.

    O futuro governo Dilma é imprevisível. E em meio a esse mar de incertezas, temos uma concreta: o Brasil viverá uma guerra nos próximos quatro anos. Uma guerra gramatical. Afinal, soa feio, por mais que não errado, o uso do ‘presidenta’, não é mesmo Sra. Presidente?      

29 outubro 2010 0 comentários

Onde A Ética Não Tem Vez

   Em terra de Dilma e Serra a ética é produto raro; não daqueles que não se encontra por serem delicados ou bons, mas por serem extremamente desprezados e postos, propositalmente, em extinção.

                11_MHG_pais_dilma-serra

   Em uma guerra de situação versus situação (sim, porque a coligação PSDB-DEM parece não merecer o título de oposição ou o rejeitar, por justamente não saber fazer oposição ao governo atual e se entregar à uma faceta de pseudosituação disfarçada) a troca de farpas corre ao léu. Inúmeros escândalos vêm à tona e toda a boa educação corre rio abaixo.

   Essa batalha que se desenha mancha o jeito de se fazer política do país, que já há muito estava manchado. O segundo turno, definitivamente, perdeu o brilho, está chato. Há o que comentar: os escândalos; contudo, não há propostas concretas para se discutir e comparar. Há quem discorde, porém, nenhum dos candidatos está preocupado em apresentar o seu plano de governo; perdem muito tempo em atacar, ou tentar atacar, o seu rival.

   A Justiça Eleitoral dá passos lentos em busca de uma solução para essa baixaria, ou melhor, não dá. O presidente da república passa por cima das regras do pudor para atacar o adversário da sua pupila e chamá-lo de mentiroso, sem nenhuma base para fazê-lo. Os candidatos se estranham e maquiam isso para tentar parecer uma disputa cordial aquilo que todos sabemos ser uma guerra irracional.

   O segundo turno, como já disse, perdeu o brilho; ou melhor, o segundo turno tornou-se um desastre. Foi concebido para dar aos candidatos uma chance a mais para discutir propostas e falar mais sobre o que fariam se eleitos. Conquanto, não é isso que se vê. É justamente o contrário. Cruel, mas real!

   E aí entramos emMarinaSilva uma questão que nos enche de esperança para as próximas eleições: Marina Silva. A candidata do Partido Verde já mostrou nessa eleição o quão a ética pode ser boa numa corrida presidencial. Foi ela o empecilho para que não houvesse, no primeiro, isso que está acontecendo no segundo turno. Marina discutia propostas, falava sobre os problemas e emprenhava-se não só em buscar soluções, como fazer com que seus adversários também o fizesse. Marina foi a candidata perfeita pra um Brasil imperfeito demais.

   Era lindo vê-la discursando, debatendo e não embatendo, como frisou bem. Dava gosto de acompanhar a corrida presidencial, pois nos ensinou um novo jeito de fazer política, uma política bonita e que, ao final, conseguiu 20 milhões de votos. Marina foi de uma pureza de fazer brilhar os olhos do autor q vos escreve.

   Por fim, restou esse embate entre esses dois candidatos. É exercício da democracia fazer valer o seu voto e escolher entre os candidatos aquele que julga o melhor. Mas é exercício da consciência e da ética jamais escolher alguém que não tem gabarito para valer a sua escolha. Portanto, se nos dão apenas dois concorrentes, prefiro relevar a essa democracia e prezar, sempre, a minha ética e os meus princípios.

26 outubro 2010 1 comentários

A Vida Secreta Das Abelhas

image

  Em qualquer outro filme menos belo que ‘A Vida Secreta Das Abelhas’ a beleza de Dakota Fanning seria ofuscante ou substancial. Conquanto, em meio a essa história, trata-se apenas de um detalhe, um detalhe bom de notar e de se escrever também.

   Realmente acho-a linda, e a julgar por O Gato (2003), Guerra Dos Mundos (2005), Lua Nova (2009) e Eclipse (2010), desponta como umas das mais competentes e brilhantes promessas de Hollywood.

   Quanto à ‘A Vida Secreta Das Abelhas’, devo dizer que é realmente emocionante; meche com pontos atraentes para o público e para a crítica de uma forma ímpar, ou que mais modestamente, jamais vi similar. A estória, que inclusive é uma adaptação, o vídeo, a trilha sonora, tudo enfim parece se encaixar perfeitamente para q esse seja uma película aplaudida.

   Algo que chama a atenção ao decorrer do filme é como o momento histórico é bem abordado. Meados da década de 60 em território, Estados Unidos da América, extremamente racista, há o desenvolvimento de uma amizade inter-racial  e a ambientação de Lily Owens, papel de Dakota, em uma família negra.

   Justamente é a estória de Lily que conhecemos. Mata a sua mãe, em um acidente, aos quatro anos de idade e não conhece nada a respeito dela. Convive com um pai rude, frio e completamente fechado à um bom relacionamento. E é no meio de um discussão que ele hostiliza a memória da mãe da garota, ao dizer que ela a abandonou quando pequena.

  Ela então parte em busca da verdade, numa estória que nos ensina muito e que deixa a todos emocionados. Pretos, brancos e, é claro, abelhas!

24 outubro 2010 2 comentários

Errático [2]

“Deveria ser bem diferente do que é agora” 

  Foi o que pensei sobre o blog uns dias atrás. Inicialmente não era para funcionar como uma antologia, e, decididamente, é esse o gênero dele agora. Escrevia e, se gostasse, publicava aqui. Quero que ele tome novos rumos, algo diferente. Não quero escrever algo e depois ver se posto, quero escrever pro blog.

   Esse post representa, ou marca, essa mudança de rumos q o ‘Errático’ toma hoje. Quero comentar, argumentar sobre os acontecimentos, sobre os assuntos, sobre os sentimentos ou qualquer coisa bizarra. Não quero levar esse blog pra um caminho só. Quero uma confusão de caminhos. Caminhos Cruzados.

   Quero também não o abandonar. Deixo-o sem postagens por um grande período de tempo e ele fica aqui, num canto, esquecido. Logo ele, que deveria ser a minha inspiração pra escrita. Portanto, irei estabelecer prazos pras postagens; elas acontecerão duas vezes na semana, às terças e às sextas.  

E sempre baseado em seu nome: Errático.     

28 agosto 2010 3 comentários

Eu Não Quero Perder Nada (I Don't Wanna Miss A Thing)

Original: Diane Warren
Adaptação: Augusto Luiz

Poderia permanecer acordado,
Somente para ouvi-la respirando,
Observá-la sorrir dormindo, admirado,
Enquanto estás distante, sonhando.
Eu poderia decorrer minha existência nessa rendição docemente,
Continuar perdido neste átimo eternamente.
Contigo, todos os ínfimos instantes,
São perenes momentos radiantes.

Aqui, perto de ti repousando,
Sentindo o teu coração pulsando,
E imaginando o que estás sonhando,
Idealizando se sou eu quem você está olhando.
Então beijo teus olhos, suavemente,
 E agradeço aos céus por juntos estarmos,
Eu apenas anseio continuar contigo eternamente,
E nestes momentos, habitualmente, ficarmos.

Não quero um sorriso perder,
Não desejo um beijo olvidar,
Eu só quero ficar com você, em pascer,
Sem ação no ato de te amar.
Abraçar-te forte, com açúcar, com afeto,
Sentir teu coração do meu tão perto,
E só ficar aqui neste momento, quieto,
Por todo o resto do tempo incerto.

Não quero meus olhos fechar,
Eu não quero pegar no sono, nem toscanejar,
Porque eu sentiria a sua falta, neném,
E, não aspiro deixar detalhes passarem, com meu desdém.
Porque mesmo quando eu sonho com você,
O mais doce deles nunca vai ser suficiente,
Ainda careceria da tua presença, bebê,
Não quero perder nada, sempiternamente.
25 agosto 2010 5 comentários

Tão Apaixonado (So In Love)


Original: Cole Porter
Adaptação: Augusto Luiz

É uma estranha verdade,
Quando perto de você estou,
O céu se preenche de estrelas, na vaidade,
Quão deslumbrado ele ficou?

Mesmo sem sua presença,
Te procuram, meus braços, numa busca imensa,
E sabe o porquê dessa doença?
A querença, que não pensa!

Extasiado fiquei pela noite estonteante,
A primeira que você, comigo, lá estava,
Em paixão por minha alegria delirante,
Quando vi, que por mim, se preocupava.

Portanto, pode me tocar, me machucar,
Depois, me ludibriar, sem nada me deixar,
Sou seu, até morrer...
Tão apaixonado sou, por seu ser.
15 agosto 2010 3 comentários

O Beijo II

O Beijo não é uma arte, se torna! Quando o protagonista não é o desejo, e sim o amor.
14 agosto 2010 5 comentários

A Mulher Que Amo (The Man I Love)


Original: George Gershwin/Ira Gershwin
Adaptação: Augusto Luiz


Certo dia ela irá chegar,
A senhora do meu amar.
Será bela e delicada,
A minha amada.
E, quando chegar,
Farei de tudo para ela aqui ficar.

Ela vai sorrir me olhando,
Entenderei tudo, admirando.
Segundinhos passarão,
Ela pegará a minha mão.
E mesmo que um absurdo isso venha a parecer,
Nenhuma palavra vamos dizer.

Talvez no domingo eu a encontre,
Talvez na segunda, Talvez não;
Ainda desta maneira,
Eu tenho certeza que vou encontrá-la um dia,
Talvez na terça-feira,
Isso vai ser a minha alegria.

Uma casinha pequena, só pra nós dois, construiremos,
Jamais dali sairemos,
Quem sairia, você sairia?
É pertence de Deus o futuro,
Eu espero, no escuro,
A Mulher Que Amo.
10 agosto 2010 6 comentários

Não Me Abandone (Ne Me Quitte Pas)

Original: Jacques Brel
Adaptação: Augusto Luiz

Não me deixe, carece de esquecimento,
É possível deslembrar o que já é outrora.
Olvidar as altercações, sem lamento,
E também o tempo perdido do “como?”, numa aurora.
Esquecer essas horas que às vezes matam a golpes de porquês o coração de felicidade.

Eu te oferecerei gotas de chuva vindas de onde nunca chove;
Para te cobrir do que Deus aprove,
Eu escavarei a terra mesmo depois da morte minha.
Criarei um lugar onde eu serei rei,
Onde o amor será lei e você será rainha.

Eu te inventarei palavras incoerentes
E você compreenderá as sementes.
Falar-te-ei daquela paixão,
Que assistiu das cinzas brotar excitação.
A estória do cavalheiro irei te descrever,
Aquele que morreu porque não pôde te conhecer.

Quantas vezes não se reacenderam as chamas do antigo vulcão que julgávamos velho?
Até há quem fale que nasce mais trigo em terra queimada.
E quando a tarde cai, para que o céu se inflame num oposto à alvorada,
O vermelho e o negro não se misturam. Clima pra prateada.

Não me deixe, prometo não mais chorar,
Esconderei-me aqui, não vou mais falar.
Só para te ver sorrir e dançar,
Para te ouvir assoviar e cantar.
Deixa-me ser a sombra da tua sombra?
A sombra da tua ação? A sombra do teu coração?
Não me abandone.
01 junho 2010 5 comentários

Vida


Talvez a vida seja mesmo um mar, infinito... Em calmaria ou em tempestade... Refletindo a beleza da lua, ou a maldade dos homens. Salgado, ou doce nas palavras do poeta... É um mar, e amamos o mar!
Talvez vivamos em guerra e baixas, perdas, sempre acontecem... Nem sempre queremos o q temos, ou temos o que queremos, faz parte do combate. Mas, então vencemos algumas batalhas, e nos achamos fortes, e rimos, e chamamos de felicidade. Seria cruel a guerra, se não tivéssemos, no fim, a certeza de uma vitória, pois, no momento dá morte, iremos dizer: “Até que foi feliz, essa vida!".
E se há uma coisa que move o viver, a ela se dá o nome de amor. É ele o responsável por mudar destinos e tornar mais bela à vida dos humanos.
Enfim, é doce morrer no mar!
15 abril 2010 4 comentários

Lembrança

  Seu beijo era gelado, desses que nos arrepiam, nos deixam completamente louquinhos. E era saboroso, ainda posso sentir a sua textura, sua consistência. Beijávamos-nos frente a todos, e isso não é de se envergonhar, já que todos o fazem e não vejo ninguém reclamar; até acham bonitinho, ficam com inveja e logo tratam de fazer igual. Toda a minha atenção era sua, mas num descuido, num lapso de segundo, o beijo acabou. Enfim, o meu sorvete se espatifou no chão! Tive que comprar outro, e começar tudo de novo.
09 abril 2010 5 comentários

O Beijo

[Só uma parte]


Símbolo maior do afeto e expressão fundamental do amor. Onde a razão se afoga nas águas da emoção, e as almas se tocam, num sublime instante de ternura, meiguice, formalidade, brutalidade ou traição.
O puro toque dos lábios, a doação de algo pessoal. Explosão de adrenalina, expressão dos mais íntimos sentimentos, ápice de uma traição, o roubo do bem, a recusa fatal. Onde vivemos e morremos.
 
07 abril 2010 3 comentários

Errático

Essa palavra define o blog e o autor.

O autor, pois esse vaga pelo mundo, erra, aprende com os erros e vaga ainda mais à procura de novos erros e mais aprendizado, para, no fim de tudo, acertar.
O blog, pois este vagará por diversos assuntos, e errará, em algumas vezes, pra tb acertar.
1 comentários

Princípio

Por sugestão da linda Fernanda Martinez, inauguro esse Blog.

 
;