29 abril 2011 0 comentários

[Entre Einstein E Relatividade]

    Albert Einstein' É de comum acordo que Einstein foi o maior. Mesmo após estar morto e enterrado, seu nome e sua obra são sempre lembrados e vivem em evidência sob alguns parâmetros. Ninguém, em todos esses anos, conseguiu utilizar o adjetivo ‘obsoleto’ para definir a sua obra sem ser tachado de louco, de invejoso, ou de louco.

     Também é aceito por todos, à exceção dos loucos e invejosos, que foram ienes os motivos que o levaram ao status que ocupa hoje; conquanto, três, no mínimo, se destacam.

     Primeiro, realizou a correta explicação do efeito fotoelétrico, ganhando o prêmio Nobel de Física de mil novecentos e vinte e um. Esses estudos teóricos não tardaram a ser utilizados, por alguns psicopatas destrutivos e inumanos, na construção de bombas atômicas, o que ocasionou os episódios de Hiroshima e Nagasaki. Einstein, obviamente, não previu uma utilização tão deturpada dos seus ensinamentos; livre de culpa, eu diria.

     Depois, a fotografia. Aparece, em preto e branco, mostrando a língua; reza a lenda que o fotógrafoAlbert E Sua Língua' Arthur Sasse solicitou ao grande físico uma pose para comemorar seus 72 anos e ele o fez. Isso cometeu no simples fato da fotografia estar para sempre condenada a circular por nossa memória quando ouvimos nome de Albert; ou será que somos nós que estamos condenados?

     Sim, porque o retrato nos passa uma imagem de cientista pop, o que é tão incomum que passa a ser assustador. Pra outros, traz a imagem de um velho fantasma de cabelos mal penteados, ou não penteados, que, no ato de te dar a língua, está gozando com a tua cara.

     Por último, a teoria da relatividade. Uma teoria que, tradicionalmente, é explicada de forma completamente incompreensível para meros mortais e que fez praticamente nascer, crescer, ganhar força e embasamento a frase: ‘Tudo é relativo’. Aliás, tudo é mesmo relativo.

26 abril 2011 0 comentários

FHC x Lula’

    Luiz e Fernando' Eles já não se suportam há muito tempo, desde o século passado, mais precisamente. Contudo, a ascensão dessa rivalidade vem tamanha nos últimos tempos, que o país começa a se dividir entre os favoráveis à um, ou ao outro. Não se trata mais de situação e oposição, de direita ou esquerda, ou ainda de partidarismo ou coligações. Se trata exclusivamente deles, e o que eles fizeram. Lula ou FH?

     Talvez tenha nascido, tudo isso, nos primórdios da política brasileira, quando um apenas era sindicalista, e o outro sociólogo. Mas, creio, talvez a rivalidade começou nas eleições de 1994, quando Fernando Henrique venceu nas eleições e deixou, em Lula, um sentimento de revanche, de querer buscar o troco. No vencedor, deixou a soberba, o ar de superioridade.

     Vieram as próximas eleições e tudo se acentuou mais. Não se inverteram os papéis, e o vencedor continuou no poder, enquanto quem perdeu novamente, se afogou na humilhação de tantas eleições consecutivas perdidas. A rivalidade crescia a cada dia, e a promessa de não haver mais embate futuro deixava as coisas ainda piores. Era a luta que nunca teria um último embate, um homem que nunca teria sua real vingança. E por que não se dizer vingança?

     Lula chegou ao poder sem vencer FHC. Perdeu as duas eleições no primeiro turno. Mas, venceu o candidato que o presidente havia indicado para sua sucessão. E fez um governo maravilhoso – salvo os escândalos, e alguns problemas – assim como seu antecessor. Os dois governos juntos foram os melhores 16 anos da história da política brasileira. Muito do que existe hoje se deve às bases de Fernando, e a continuidade de Luiz.

     FHC X Lula'Porém, os dois não se batem. E, em uma das farpas que vivem trocando, FHC disse em entrevista: “Ele esquece-se de que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo.” Lula deve ter se batido; a raiva deve tê-lo consumido, ou seria a sede de revanche? Por mais que tenha feito um ótimo governo, Lula não conseguiu algo muito importante: vencer FHC.

     E o duelo, existirá?! Eu duvido. Duvido porque o nosso presidente Fernando já está um tanto quanto idoso demais para o cargo. 80 anos. E o presidente Luiz deixou o governo como ídolo – com cerca de 80% de aprovação. Poupo provável que queira voltar. No mais, seria uma grande duelo, sem favoritos ou previsões. Pois, enquanto Lula tem uma popularidade gigantesca, Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores, senão a maior raposa da política brasileira.

22 abril 2011 0 comentários

A 6ª Da Paixão’

   Jesus Crucificado' Há milênios a intervenção divina foi necessária. A paixão, o amor de Deus foi derramado sobre o mundo, e a humanidade viu, por si, o maior sacrifício que já existiu. A morte de Jesus Cristo, em prol de redimir os pecados dos humanos, marcou para sempre a história.

    Contudo, parece que, hoje em dia, esquecem-se as pessoas do verdadeiro motivo da Semana Santa. As pessoas, em sua busca incessante pelo prazer – e isso se chama hedonismo – esquecem-se do porquê de pararmos nossas atividades cotidianas.

    Não dá para entender o que se passa na cabeça de um cristão que Jesus Cristo'sai às festas na semana santa e justifica que está celebrando a vida. Celebrando a vida de quem? A vida de Cristo, que foi doada à nós, pecadores, em um sacrifício doloroso, e angustiante? Ou à própria vida, que só existe por tal ação misericordiosa?

    Jesus seguiu até o fim àquilo que acreditava, e pregava. Jesus obedeceu a seu Pai até o fim, e, no entanto, as pessoas hoje em dia encaram isso como apenas mais um feriado, apenas mais uma oportunidade de organizar, agendar e curtir uma festa. Um deus curvou-se à dor humana, à vida entre aqueles lhes deviam obediência. Morreu por quem devia respeitá-lo, e hoje, fazem dele apenas o motivo de um feriado?

    Podia-se comparar Jesus, então, à Tiradentes; cujo único legado, para o povo, foi fazer do dia 21 de Abril um feriado nacional. Podia compará-lo à qualquer um, já que sua morte não é respeitada.

    Não devemos celebrar em datas tão obscuras, datas em que a maldade humana foi responsável por a morte – humana – de seu Deus. Pai' Devemos apenas agradecer. Comemorar, recatados, unidos em uma grande família, a ressurreição. A Páscoa, meus amigos, é mais do que comer ovos de chocolate, ou vadiar por as festas, ou folias da vida.

    Mas, se a lembrança da morte de Cristo é tão desimportante - é só um feriado – o bom-senso, a quem importa o bom-senso? Não é demagogia, é apenas a revolta com a quebra de tradições que jamais deveriam ser quebradas; não por motivos tão tolos.

    Que Cristo esteja conosco. Boa Páscoa!

19 abril 2011 1 comentários

“E rico liga?”

    Eike Batista' O dia na Bovespa ontem não foi dos melhores. Aliás, passou longe dos melhores. Que o diga Eike Batista, que terminou o dia 12 bilhões de reais menos rico, ou 12 bilhões mais pobre.

     A queda nas empresas do grupo EBX, de Eike, puxaram o pregão da bolsa para níveis altíssimos de queda, se considerar um passado recente de alguma estabilidade. A OGX, por exemplo, perdeu 10,9 bilhões, e o empresário sofreu um revés de 17,20%. É dinheiro, ou não é?

     O fato é que Eike, no fundo, deve ter suado frio ao ver suas ações despencando, caindo no despenhadeiro de incertezas que sempre esteve debaixo de seus pés.

     Ele, sempre conhecido por sua ousadia, agressividade; por ser visionário, brilhante, era, até sexta, o brasileiro mais rico do planeta, o 8º homem mais rico do mundo e o segundo brasileiro mais poderoso. Alguém duvida que ele consiga uma reviravolta?

     Sim, ele pode ter suado frio ao perder tanto dinheiro. Mas, jamais deixará de fazer o que faz, como faz, e de ser como é. Perdeu 12 bilhões em um dia. E daí? “E rico liga?”.

15 abril 2011 0 comentários

[Vesti-bular]

   Mundo Vestibular  Ao contrário do que dizem, o vestibular é sim um monstro de sete cabeças. Só os heróis o encaram e somente os vencedores passam por ele. É para isso que somos treinados, para que a vida pós-vestibular seja banhada pelo sol da liberdade.

     Fulano é ocioso e pode escolher não fazer, enquanto cicrano se mata de estudar. Isso quer dizer que fulano tem alguma habilidade que a maioria não tem, ou desconhece, ou que fulano é vadio; enquanto cicrano é sensato. Correto?

     Não. Cada um tem a sua maneira de encarar a fera, e todas as maneiras são válidas. Um herói pode usar uma espada, uma bomba nuclear, ou um canudo; não se pode questionar a escola dele, vai que dá certo no final e ficamos com cara de tacho, ou de babacas se perguntando: “Como?!”. Melhor mesmo é fazer do nosso jeito e surpreender pela originalidade. Afinal, espelhar-se nos outros não traduziria a nós mesmos.

     Contudo, existe uma receita que já deu muito certo, e que, fazendo do seu jeito, ficará melhor ainda. O melhor de tudo é que essa receita jamais é exaurida; é como o bolo da mamãe, jamais enjoa a menos que seja trágico.

     Vejamos os passos:

     - Tenha sempre outro plano. [Tradução: Se você não consegue estudar Química em um dia de sol, estude Biologia ou Português. Certamente, você estará adiantando-se aos seus concorrentes nas matérias que escolheu, e não passa a tarde toda sem fazer nada, ou batendo a cabeça na parede. Quem sabe você consegue estudar Química quando estiver chovendo?].

     - Reescrever. [T: Escrever uma coisa com as suas palavras e com os seus métodos é sempre útil. Vamos lá, você não quer que outra pessoa seja responsável por todas as palavras que estão no seu caderno, não é? Se o caderno é seu, as palavras também devem ser. Logo, depois que tiver dado o seu entendimento pras coisas, compre um caderno novo, sob o pretexto de que o seu tá velho, e passe tudo a limpo. Assim vai aprender mais, e só os seus dedos vão reclamar.].

     - Ler. [T: Pode parecer bobagem, mas não é. Ler é muito importante, e, se serve de inspiração, a cada linha que você lê, já ultrapassou fulano de tal, ou cicrano de tal. Portanto, pegar um jornal, ou uma revista não vai arrancar-lhe os dedos, tampouco lhe matar. Veja também alguns sites de notícias, ou blogs de alguns colegas. A internet é uma aliada, quando a tratamos com carinho, e não achamos que ela é apenas pra conversas e socialização.].

     - Interpretação crítica. [T: Vamos, mete broca e solta a clássica ‘Por quê?’ pra maioria das coisas que você ver. Aliás, melhor ser chato com os professores agora, e fazê-los trabalhar, do que ficar se perguntando isso em um futuro próximo, quando você está lotado de concorrentes que estão, por isso, mais preparados do que você.].

     - Honestidade. [T: O título do texto não por acaso. Vesti-bular, não vestiburlar. Não tente passar por cima das regras; pescar na escola é algo que todos já fizeram, mas lá estamos cercados de companheirismo, amizade. No vestibular, você está cercado de concorrentes, loucos pra cortar seu pescoço caso você faça algo de errado. Vai assumir o risco, espertinho?].

     - Tranquilidade. [T: Não vai adiantar muito se você estiver nervoso no dia da prova.Estudante' Então, se prepare, trabalhe psicologicamente o seu cérebro pra ter tranquilidade na hora. Só não vá exagerar. Colocar os pés pra cima, puxar uma barra de chocolate e ficar como se estivesse no sofá da tia não seria nada legal, não é? E, cuidado com o barulhinho. Incomoda!].

     Bem, é isso. É um monstro, mas é um monstro igual pra todo mundo. Todos são capazes. Portanto, analise suas táticas, e prepare-se para a guerra como um general. Não tenha piedade dos seus adversários, pois eles não o terão com você. Afinal, que não quer ficar com o troféu (e leia-se: diploma) depois de tudo isso?

12 abril 2011 0 comentários

A Crueldade De Realengo’

     Conforme o prometido, falar-vos-ei sobre a barbárie, a covardia de um ser desumano, que em busca de vingança, em função da prática de um ideal torto e infundado, baseado na loucura de pensamentos absurdos, assassinou almas inocentes, ceifou vidas indefesas. Atentou contra a pátria.

    O Monstro De RealengoWellinton Menezes de Oliveira, cujos propósitos se exemplificavam no pensamento/plano de jogar um avião contra o Cristo Redentor, invadiu na última quinta-feira, uma escola no Realengo, periferia do Rio de Janeiro, e matou doze crianças, além de ferir mais doze. Logo após ser atingido por um policial, suicidou.

     Para insanidade não há limites. A própria insanidade prega a quebra de quaisquer um. Portanto, a brutalidade, o ato covarde e desleal não pode ser classificado senão como insanidade, como falta de razão ou de sentimento humano. Não há como não classificar de monstro o indivíduo que faz, ou até mesmo que pensa em fazer o que ele fez.

     Sim, ele é um monstro. E, todos nós, torcemos para que ele pague pelo que fez, onde quer que esteja. Pois, mesmo insano, não se pode perdoar tal ato, não se pode esquecer aquelas pobres pessoas que tiveram suas vidas abreviadas pela ação de um louco, de um militante da maldade e da falta de amor. Que ele queime, no fogo eterno do inferno.

     E não falo isso como demagogia, ou como simplesmente ódio pelo que aconteceu. Exponho somente a minha opinião; o meu senso de justiça me diz isso e eu sigo. Adoraria vê-lo passar anos atrás das grades pagando pelos seus atos criminosos, pois vejo que a morte não é pena justa à ele, muito menos vinda de suas próprias mãos. Contudo, confio na justiça celeste.

     Porque embora o culpado, o assassino tenha sido vítima de um sistema falho, não está isento de nada por isso. O bullying sofrido, os traumas de infância, podem tê-lo ajudado a desenvolver esses pensamentos terroristas, mas jamais serão os culpados por essa barbárie. O ato de ceifar 12 sonhos, e de comprometer outros doze. De acabar com o sonho de viver.

     E, quando me perguntaram, se eu o mataria – já sabendo o que ele iria fazer, momento antes; e caso fosse a minha última opção – não hesitei: “Sim!”. Pois, embora matar vá de encontro as meus princípios ideológicos, essa tragédia vai de encontro à minha humanidade. Mataria sim. Mataria, pois caso tivesse feito, não seria como foi.

    A solução, claro, não é outra senão a educação. É o trabalho psicológico em nossas crianças, divulgado pelo ensino, pela cultura e conhecimento. “Ou então, cada paisano e cada capataz, com sua burrice fará jorrar sangue demais; nos pantanais, nas cidades, caatingas e nos gerais... Será, que apenas os hermetismos pascoais, e os tons, os mil tons, seus sons e seus dons geniais nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais...?”.

Podres Poderes'

“Será que esta minha estúpida retórica terá que soar, terá que se ouvir, por mais zil anos...?”  - Em aspas, trechos da atemporal poesia Podres Poderes, de Caetano Veloso, cujo link está na imagem acima.

08 abril 2011 1 comentários

Os Ponteiros Do Relógio;

   Os Ponteiros Do Relógio  Se você tiver que escolher a coisa mais sacana do mundo, os ponteiros do relógio entrariam na parada como fortes concorrentes. Não como favoritos, por que acho que deve haver coisas mais sacanas espalhadas por esse mundão de Meu Deus.

    Mas, já repararam o quão eles são estraga-prazer? Há quem discorde – sempre existem aqueles que lutam contra a verdade que isso é. Eles, os ponteiros, são chatos, gostam de ser chatos e continuarão sendo. Azar o nosso.

     O principal ponto da sacanagem é a seguinte situação: você sabe que a velocidade deles é sempre a mesma e que o passar do tempo é constante. A lógica nos diz isso. Mas, vai me dizer que você nunca, jamais, nem never more, tenha percebido que o tempo tem uns lapsos de loucura?!

     Em uma aula super chata, de Biologia – na qual eu escrevi esse texto – por exemplo, parece que fazem corpo mole, resolvem ficar de boa, se arrastam e fazem a aula parecer mais longa do que realmente é. Que chato, não?

     E, em outro caso, quando você está beijando a sua namorada, ou quanRelógios Quebradosdo ela lhe faz um carinho, ou apenas quando estão juntinhos, in love, o tempo parece que toma energético, e os ponteiros do relógio trabalham pra cacete, como se pra compensar o tempo em que ficaram fazendo corpo mole. Não de irritar um monge?!

     Portanto, a melhor maneira de lidar com tudo isso, - sem parecer um maluco, doido de pedra -, é comprar um relógio de pulso. Se não pode com o inimigo, junte-se à ele. Daí então, quando os ponteiros pensarem em acelerar, ou bancar o zé-vagareza, você dá uma olhadinha, uma policiada neles. Pode não adiantar de nada, mas você fez alguma coisa.

Confiram os links, nas imagens. São sempre legais. ;D
No mais, deixo os meus pesares, por as vítimas da tragédia que se deu no Rio de Janeiro ontem. No post de 3ª Feira, escreverei sobre isso. Um abraço, queridos leitores.

05 abril 2011 1 comentários

Fala Sério, Augusto!

    Já que foram feitos o ‘Fala Sério, Fernanda!’ e o ‘Fala Sério, Tâmara!’, por que não criar o ‘Fala Sério Augusto!’? Chato, como ninguém, consegue muito bem tirar um do sério. Achamos que esse é o objetivo dele: irritar as pessoas - nunca vimos esse talento tão aguçado em nenhum outro ser. Não sabemos, também, ao certo, se ele já nasceu irresponsável, ou se esse é mais um dos seus métodos eficazes de conseguir nos deixar exaltadas com ele. Até parece que gosta disso, sabia?

    Mas, convenhamos que, por mais que ele consiga nos pirraçar, ele consegue também cumprir com o seu papel de um bom amigo, aliás, de um bom irmão. Afinal, é ele quem sempre chama a nossa atenção e palpita sobre o que deveríamos fazer – às vezes faz isso até demais.

    Quem aguentaria uma pessoa o tempo todo no seu pé, reclamando de tudo, seja das coisas ao redor, ou do que você anda fazendo e deixar de fazer? Ainda mais quando se trata de Augusto Luiz?! Pois é, confessamos que só nós. É, somente Fernanda Gonçalves e Tâmara Rios para entender e tolerar a boquinha dele que nunca se fecha, as mancadas que ele dá, - considera-se até um cara de sorte – e é claro, sem se esquecer das chatices existentes dentro dele, que jamais o largam.

Gu, Nanda & Tâm

    Gu tem uma forma crítica de ver as coisas que te cercam. Só o pensamento dele está correto. Ou seja, por mais que você tente mostrar a sua opinião, vai passar por um ouvido dele, entrar na cabeça, onde haverá uma repulsão, e será obrigada a sair por outro ouvido; vamos resumir, então: será perca de tempo. Não se interessa, se o que o colega esta gostando do que vê, ou não. Possui um look fashion e talvez muitos tenham inveja por querer compartilhar com o seu modo de se vestir.

    A sua visão é tão ampla, que por mais que saiba que tem competência para fazer o que queira, faz somente o que gosta, o que lhe agrada. Muitos o olham, com uma maneira sarcástica, e queriam ter um terço da sua capacidade. Mas, vamos combinar né? Isso não é para qualquer um.

    Nos sentimos favorecidas, por ter um amigo, com características que jamais poderão ser definidas. Podemos afirmar que o seu coração é nobre, que o seu amor vai além do que talvez ele queira ou deseja. Por menor que seja, a sua coragem não é a altura - na forma literária –; se pudermos medi-la, temos certeza que seria igual a um poste.

    Um dos seus prazeres talvez seja a forma de se preocupar e tentar amenizar toda uma série de problemas. Quem abriria mão da sua pessoa, para se entregar para uma amiga? É... a certeza é que são poucos que são privilegiados de ter uma companhia de Augusto Luiz.

    Ele, de uma maneira ou de outra, quer que a gente demonstre o nosso amor. Isso é indispensável na vida dele! Talvez, por mais que queiramos estar irritadas com ele - é impossível – a sua forma de conversar com a gente, parece que somos indivíduos com menos de 10 anos de idade, onde possuímos um posicionamento infantil. É... essa é a forma dele enxergar a gente.

    Sem falar que para ele tudo o que queremos é algo babaca, ou como ele mesmo vira e fala: - É idiota! -, e ainda vira a cara. Tudo bem, nós o entendemos… Na verdade, ele quer 100% nosso, não quer que nós dividamos o que ele tem com ninguém, né Bê?

Tem uma postura de sabichão, acha-se o inteligente e age como se a razão estivesse sempre com ele - vai ver é essa postura dele que o faz ser chato. Convencido, essa é a palavra que o define, é o título da sua pose. Ele enche o peito de ar, ergue a cabeça e nos diz: “Eu sei que vocês me amam!”. E ai, nós viramos para ele e falamos: “Fala Sério, Augusto!”.

                                                                                           [Fernanda Gonçalves e Tâmara Rios]

04 abril 2011 0 comentários

Elas & Eu

    Algumas pessoas, em exercício da inveja, dizem que nós não combinamos. Outras, por sua vez, em ação da incompreensão, dizem que temos um estúpido jeito de amar. Contudo, devemos dizer, que entre a gente o amor é simples, desprovido de razão, de objetivo, de interesses. Amamos, porque amamos nos amar.3 in 1' 

    Durante toda a vida, as pessoas interagem com outras. Mantém relações, desenvolvem sentimentos - bons ou ruins – com, ou por elas. Chega-se, porém, a um determinado ponto em que tudo se torna tão importante, que a gente tem a certeza que jamais esquecerá alguns, e que nenhuma próxima interação será sequer próxima daquela alcançada. Para isso, você tem que odiar muito, ou amar, de maneira verdadeira e extraordinária, constante e indescritível.Gu, Nanda & Tâm

    Em nós, a simplicidade reina. Foi assim que nasceu e cresceu a nossa amizade; é assim que se sustenta. Sempre buscar a solução mais descomplicada, e não perder tempo se importando com os laços do cadarço, se livres, as amarras dos nossos sapatos jamais trará problemas. É dar importância aos detalhes, sabendo quando podem ser relevados, e prestando muita atenção às coisas grandes, sem nunca temê-las.

    Assim como também é a confiança a base de tudo. Poderíamos confiar nossas vidas uns aos outros, sem temer quaisquer ações de sequer prejudiquem o andar delas. Atirar-nos-iam em frente de qualquer mal, buscando proteger, livrar de qualquer arranhão. Portanto, segredos não existem. Morrem antes mesmo de nascer; antes que possamos sequer raciocinar sobre eles, já estamos contando um ao outro, e pedindo ajuda para pensar melhor.

    Porque, dos conselhos, dos beijos, carinhos e abraços, não perdemos pra ninguém. Somos assim, e ponto pra discussão, que jamais, sobre esse tema, terá a oportunidade de ganhar força. As nossas saídas são as melhores, as nossas resenhas são as mais emblemáticas. E, quem, em todo esse mundo poderia questionar isso? Que provas teriam para tal?

    Não vale a pena questionar, comparar ou mistificar a sua relação em relação á nossa. Estamos convencidos que não vai ser uma boa para você fazê-lo. Elas & EuSomos únicos. Fazemos coisas únicas, que poderiam causar e causam estranheza. Hoje, 04 de Abril, por exemplo, comemoramos 1 ano de amizade. A data é simbólica, mas a simbologia fica apenas na data.

    Amamo-nos. Simples assim, de uma maneira colossal. Já não podemos dar-nos ao desfrute de chamar apenas de amizade a nossa relação. É mais do que isso. A barreira imposta para a fraternidade – aquela de sangues, DNA’s e semelhanças – ou irmandade, por nós já foi ultrapassada há dez mil anos atrás.

    Hoje somos apenas um. Tâmara, Augusto e Fernanda. Elas & Eu. Nós.

Rompendo a tradição, em prol de um acontecimento especial: Post especial de segunda.

Parabéns pra nós! =D

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Terceiro, da trilogia comemorativa de aniversário.

01 abril 2011 1 comentários

Fala Sério, Tâmara!

     Não lamente. Teimosia bateu ali, encontrou uma boa casa, uma boa estada, e ficou; ficou pra nunca mais sair. Vai dar uns tempos, uns lapsos de ausência, mas não vai embora. Portanto, não lamente por uma ideia, um pensamento, uma certeza absoluta sua – e do resto do mundo – não ser aceita, a teimosia dela é algo tão grande, gorda e verde quanto o Shrek. E também não lamente por ela, porque ela é feliz desse jeito.Tâmara

     Lembro, ainda sorrindo, do modo com referiram-se à Tâmara, quando me falaram sobre ela, antes de nos vermos pela primeira vez. Disseram “doida, doidinha de pedra”, e “ela é chata, insuportável”. Hoje, ainda me impressiono, por perceber a verdade daquelas palavras. Sim, ela é tão doida como teimosa, e tão chata e insuportável como maluca.

     O que faz dela - e fuja de Tâmara se isso lhe assusta ou incomoda – uma pessoa de difícil convivência. Sim, porque é complicado passar algumas horas suas, com uma pessoa que pode lhe sair com uma maluquice estrondosa a qualquer momento, lhe dar um susto a qualquer hora, e lhe forçar à uma visita ao hospital por causa de enfarte. Ou com uma pessoa que consegue ser tão insuportável, e chata – quando quer – quanto um elefante consegue ser pesado.

     Mas - se isso serve de consolo, - meu bêzinho é bastante seletivo na escolha de pessoas, para as quais ela mostra essa faceta cruel. Se você é uma delas: Parabéns, você acaba de se ferrar! Caso ainda precisem de consolo: chega-se à uma determinado tempo em que a pessoa consegue um antídoto à isso tudo. E conheço apenas duas almas, nada solitárias, que conseguiram tal feito.

     Contudo, se a sorte ou a conveniência dela lhe sorrir, e ela resolver lhe pôr no grupo da maioria, você estará em ótima situação. Este grupo, composto pelas pessoas que ela sente empatia, coleguismo, ou amizade, verá uma Tâmara alegre, divertida, companheira e sempre disposta a ajudar quaisquer um, sem distinção alguma. Não que ela não possa ser pentelha com esse grupo também – você não chegou a se iludir com isso, não é mesmo?

     Outra característica marcante – como brasa em chamas no couro de um bovino – é o poder. Ela é poderosa. Consegue dominar à altivez, a empáfia e ser arrogante o bastante para lhe pôr, sob o seu olhar, afogado na humilhação. Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel. Portanto, não pise na bola com ela, porque ela desculpa, não perdoa e, principalmente, não esquece.

     Contudo, só um seletíssimo grupinho de pessoas consegue conhecer o que o meu bêzinho realmente é, e sempre foi. É um diamante. Um diamante verdadeiro. Uma pessoa com lotação de qualidades, e com defeitos tão mínimos que nem notados podem ser. Pra essa seleção restrita, a srtª Rios é importante, é a água que nos move em um deserto de iniquidade.

     Tâm & GuSei que esse texto pode ser o combustível para o ser convencido que ela é. [Eu ri]. Mas, devo falar a verdade, nada mais que a verdade, sempre a verdade. Afinal, não sei mentir pra você, não é, coisa chata de Gu? E ela dirá, após acabar esse texto: “Ele me conhece. O único”. Por que se  é pra ser convencida, sou também; devo dançar conforme a música. E a música é dela, o meu anjo.

     Por isso, devo dizer ainda aqui, que o seu abraço terno é maravilhoso – é algo que não consigo definir e pelo qual sou viciado. Que amo Tâmara Rios. Que já não posso viver sem sua presença cotidiana. E, que quando ela me chama de idiota, finge brigar comigo, e diz que sou chato, que não quer me ver, penso: “Ela me ama. Somos felizes. Fala Sério, Tâmara!”.

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Segundo, da trilogia comemorativa de aniversário.

 
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