29 outubro 2012 1 comentários

Procura-se um amigo para o fim do mundo.

     Há bastante tempo que um filme não me fazia chorar. Com este, em êxtase me derramei em lágrimas, e estas correram mostrando o que sentia o íntimo da alma. Não solucei - como fazem as crianças – , apenas estive pensativo e elas desceram em seu silêncio. Faz tanto que isso tinha acontecido, que sequer lembro-me; talvez tenha sido o espetacular Cisne Negro, com a brilhante Natalie Portman.

     Procura-se um amigo para o fim do mundo me surpreendeu imensamente, por que eu não esperava nada dele, à exceção da leveza típica, o riso – contido ou até mesmo histérico –, e talvez um pequeno ‘Ohh’ em ode ao amor, de um filme descrito e classificado, por toda a crítica, como comédia romântica.

     Também pois era protagonizado por Steve Carrell (O Virgem de 40 anos; 2005), do qual, inevitavelmente, eu sempre espero que dê vida a uma boa personagem cômica. Mas, o Steve mostrou-me um lado seu que eu ainda não conhecia: o lado do ator sério, meio dramático. E, no fim das contas, não foi o riso, e sim o choro emocionado o que o longa, e o ator, acabaram me tirando.

Procura-se um amigo pra o fim do mundo. 

 
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