Como todos os casos de amor mantidos por interesses tem seu fim, aquele vivido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) com os sindicatos não tardaria a findar-se. Até que durou por muito tempo, é verdade, mas o elo histórico não sobreviveu e agora, rompido, faz com que ambos sigam caminhos diferentes e divergentes. E nós, é claro, sofremos como os filhos de uma separação.
Porque quando o governo resolve enfrentar os sindicatos, e a sindicância decide afrontar os que gerem, os espólios da guerra respigam exatamente no povo. Quem não se lembra da greve dos policiais militares no estado da Bahia, quando as ruas baianas mais pareciam estar dentro do Afeganistão em guerra? E quem lembra, sabe que o povo foi vítima de mais um embate.