28 agosto 2012 0 comentários

PT x Sindicatos

     Como todos os casos de amor mantidos por interesses tem seu fim, aquele vivido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) com os sindicatos não tardaria a findar-se. Até que durou por muito tempo, é verdade, mas o elo histórico não sobreviveu e agora, rompido, faz com que ambos sigam caminhos diferentes e divergentes. E nós, é claro, sofremos como os filhos de uma separação.

      Porque quando o governo resolve enfrentar os sindicatos, e a sindicância decide afrontar os que gerem, os espólios da guerra respigam exatamente no povo. Quem não se lembra da greve dos policiais militares no estado da Bahia, quando as ruas baianas mais pareciam estar dentro do Afeganistão em guerra? E quem lembra, sabe que o povo foi vítima de mais um embate.

20080619201435_125_large

19 agosto 2012 1 comentários

Quem quer ser um namorado?

      Procuro um namorado para as minhas amigas. Portanto, se você for um homem confiante, siga com o texto. Se não for, obrigado pela visita. Se for uma mulher que se interesse, então creio que a proposta deve ser mais bem elaborada, pois ambas tem uma sexualidade definida e são, por ora, heterossexuais.

     Na boa véi, cadê os homens dessa porra?  Digo isso porque tenho duas amigas lindíssimas, inteligentíssimas, gostosíssimas, e de um ótimo humor, que estão solteiríssimas. Isso é possível? É improvável, mas sim, é possível e eu já estou abarrotado com funções que herdo com essa solteirice atual delas.

14 agosto 2012 4 comentários

Pobre Fernando Henrique…

      De demagogia e hipocrisia vive boa parte do Partido dos Trabalhadores (PT). A máscara dos hipócritas sustentada pela existência de caras demagogas, alimentadas pelo populismo e pela alienação popular. De alienação vive o Brasil e, talvez por isso, a grande parte dos problemas sejam aceitos, ou passem despercebidos do grande público, inclusive esse.

       Hipocrisia: substantivo feminino; caraterística daquilo que não é honesto; vício que consiste em aparentar uma virtude ou um sentimento inexistente, diria o dicionário. Hipocrisia: ato de criticar veementemente uma atitude do governo anterior e valer-se da mesma em seu governo, eu diria no contexto do assunto que me é hoje retratado e divagado.

Fernando Henrique Cardoso

07 agosto 2012 3 comentários

70Anos Caetanos;

      Caetano no Oscar. Lembro que uma parte do Brasil vivia a apresentação do músico na cerimônia máxima do cinema mundial como um evento de orgulho nacional, como se estivéssemos com ele, controlando cada timbre da sua voz marcante e colocando no tom o baiano que nunca desafina. Éramos todos nele, e ele era a cara do nosso Brasil.

      Quando subiu ao palco do Kodak Theatre, em Hollywood, ao lado da cantora mexicana Lila Downs, Caetano tornou-se o primeiro brasileiro a cantar em uma cerimônia de entrega do Oscar. Nós, que já tínhamos torcido por Fernanda Montenegro outrora, então torcíamos por o baiano, que elegantemente trajava um justo terno preto e se comportava como uma estrela.

     Estrela que, em mais de cinquenta anos de carreira, jamais deixou de brilhar. Entre altos e médios, Caetano jamais esteve longe do topo, dos holofotes da música brasileira, por ser a especial figura daquele que nunca se torna velho. Sem dúvidas, o baiano jamais sucumbiu à improdutividade – tão marcante em vários colegas seus – e jamais foi “a mesma mesmice”.

“O tempo não para e, no entanto, ele nunca envelhece”.

Caetano

05 agosto 2012 8 comentários

Caça aos mensaleiros!

     O mensalão foi um desastre. Um vulcão incontrolável que, expelindo sua ardente brasa nos provava um teorema: existe lava por dentro da Terra. Deixa que eu explico: ele foi o escândalo que teve que acontecer pra lembrar ao povo brasileiro que a corrupção não só existia no centro da nossa política, como provar também o quanto era quente e destruidora.

     O mensalão foi um atentado contra a república, contra o balanceamento proposto pela divisão dos três poderes, contra o bom funcionalismo da máquina pública. O mensalão foi um grande atentado, não terrorista – como estamos acostumados – mas, também mortal, mortalmente silencioso, arquitetado e sussurrado pelos salões e alcovas da capital federal.

José Dirceu

 
;