03 junho 2011

Quem convida, paga!

    Pode chamar de balela, de idiotice, de caretice, ou do que quiser. Mas, não chame de machismo ou preconceito, por que não é. Acho que é mais uma mania, descendente sei lá de onde, que vem comigo há mor tempão e, creio, deva fazer parte dos meus inúmeros princípios ideológicos, os quais cuido como mesmo zelo e disposição que aplico ao meu cabelo.

   Cavalheirismo Meia-Boca' Não que cuide demasiadamente, ou loucamente, do meu cabelo. Pressupõe-se, então, que não cuido com excessivo cuidado dos meus princípios ideológicos, visto que eles têm conceitos prontos, e são bem grandinhos para cuidar-se sozinhos. O máximo que faço é dar uma olhadinha, e ver se os meninos estão bem.

    Mas, vamos deixar de rodeios para tocar no ponto chave. A minha mania, e creio, ou quero crer, que alguns homens compartilhem da mesma, é de não gostar de ver as moças pagando a conta. Eu, sinceramente, me sinto mal. Não sei porque, mas sempre cresci vendo que era o cara que pagava o sorvete, ou pagava o lanche, não como uma cordialidade, mas como uma obrigação histórica dele. É bonito, eu acho.

    Contudo, mesmo pra mim, tudo isso transcende a tal obrigação histórica ou a cordialidade. Não é simplesmente obrigação, ou tática de conquista – para muitos o é -, é simplesmente algo inexplicável, algo que eu, como ser humano, só poderia explicar tachando isso de axioma ou de loucura muito louca. Prefiro a loucura muito louca.

    Eu gosto, elas não gostam. E eu não posso fazer muita coisa quanto à isso, porque na ordem dos princípios que me regem, contrariar uma mulher está em uma posição mais acentuada. O Ou seja, primeiro elas satisfeitas, e depois a gente pensa no resto, sem esquecer a válvula de escape: tentar enrolar, engabelar, enredar e empacotar a mulher para que ela entenda os seus motivos, sem que ela se contrarie, é claro.

    Daí, pra não ter que explicar toda essa teoria, e não esbarrar no feminismo louco que algumas mulheres desenvolvem hoje em dia – e não vejo um porquê disso ser tão combatido – com uma teoria mais simples e mais aceita: Quem convida, paga. Damas & Cavalheiros

    Me entende? Não? Não creio. Mesmo? É difícil, não é? Pois, então deixo a explicação dessa mania para a querida Saíze Carvalho, que sempre usa do mesmo adjetivo bacana para descrever algumas de minhas ações. O que me diz, meu bem? Só lhe digo que o cara que inventou a estranheza ainda não me conhecia, para exemplificar perfeitamente a sua invenção.

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