30 novembro 2010 0 comentários

Guerra Ao Terror

    Parece mesmo que o extraordinário sucesso de Tropa de Elite 2 e a elevação do tenente-coronel Nascimento ao status de herói nacional, despertou um censo de justiça que encorajou, apoiado pela necessidade de combate à onda de violência que tomou a cidade do Rio de Janeiro, uma operação de combate ao crime e à vilania que até então não tivera par.

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    Tudo começou quando a bandidagem, indignada com a instalação das polícias pacificadoras nas favelas cariocas e com a política de segurança pública do estado, resolveu espalhar por a cidade uma onda de pânico, de terror; veículos foram roubados e incendiados, um carro da aeronáutica recebeu tiros e um lançamento de granada, cabine da polícia militar metralhada, além de  cidadãos sofrerem ferimentos em função dessas ações terroristas.

    O governo reagiu à isso, ainda inspirado com as ações heroicas do tal Nascimento, e o governante, com arrojo, declarou guerra ao crime; bateriam de frente com o tráfico e não recuariam, atacariam os redutos dos delinquentes e os tomariam para o estado.

     O que de fato aconteceu. O exército formado por a polícia militar, civil, federal e pelas forças armadas brasileiras tomou a Vila Cruzeiro e realizou um cerco ao Complexo Do Alemão, – que logo seria tomada também – duas das zonas mais perigosas do país.

    Um enorme arsenal de armas foi apreendido e uma quantidade imensa de drogas também. Criminosos foram presos, e outros se renderam. Os generais caíram. Mas, foi uma visão inédita o símbolo dessa guerra ao terror: bandidos 10329400correndo. Sim, em uma alucinada fuga abandonavam o território vencido, provando que não eram invencíveis, como propagavam e como se pensava ser verdade.

    A ação foi um sucesso e não só o Rio, mas todo o país experimenta uma sensação que parece paz, ou parece um pouco de paz. Os conceitos foram quebrados, excluídos e/ou mudados; o povo aplaude essa atitude heroica que se desenvolveu. O povo aplaude aos aguerridos, corajosos soldados que em nome da pátria brasileira (ou esperamos que realmente tenha sido isso) enfrentaram o medo e correram enormes riscos em objetivo de trazer a paz para uma população que clama por ela.

    Ainda não teve fim, segundo os governos, a guerra ao terror; não recuarão e já surgem especulaçõespolicia_bandeira75341223_400x225 das tomadas de favelas como a Rocinha, por exemplo. Ficamos na expectativa para que tudo venha a dar certo e para que sejam postos atrás das grades aqueles que merecem estar lá e para que não haja inocentes feridos.

    Para terminar, algo que fez os meus pelos se eriçarem e inundou meu coração com um sentimento de nacionalismo, patriotismo. Um orgulho de ser brasileiro, que todos que certamente viram o hasteamento da bandeira nacional no complexo do alemão, sentiram. Vide a foto, vide a vitória de um povo que não tem medo de vencer.

*- Por sugestão de Edmar Guimarães. Smiley mostrando a língua

19 novembro 2010 0 comentários

Um Abraço Negro

    Os humanos são burros. Outrora também; tanto que decidiram, certo dia, separar-se em classes/raças/grupos de burrice. Conquanto, os humanos eram tão igualmente burros que então não havia como separar-se. Precisavam de um detalhe que os diferenciar-se-ia e, aleatoriamente, escolheram a cor da pele; como também poderiam escolher o formato das orelhas, por exemplo.

    Os mais burros então foram aqueles que por julgar-se superiores (e no caso eram) gozavam dos menos. Isso se dava da seguinte forma: Os mais brancos eram os mais, enquanto os mais pretos, os menos. Porém, os menos resolveram achar que isso estava errado, e então decidiram recriminar a sua própria raça e raça dos outros. Isso culminou em uma grande guerra.african_singles

    Além de batalhas de ideologias e ideias (absurdas, é claro). Queriam definir quem eram os maiores, quem eram os mais burros (e, acreditem, achavam ser isso o máximo). Até que um dia, depois de inúmeros mortos e feridos, resolveram que não deviam mais brigar. A solução eram todos se declararem iguais. Bem que não deu certo pelo jeito com que fizeram: tentaram acabar com a discriminação descriminando, separando em grupos de privilégios (as cotas) e em leis específicas para alguns. Enfim, tudo se tornou uma grande confusão.

    Sobre a data de amanhã, o adjetivo ridícula cai bem pra ela; não precisamos de datas especiais para nenhuma raça, porque somos de uma raça só: a raça humana! E, pra você que lê isso agora, receba um abraço negro desse preto sem cor que você gosta. Porque preconceito mesmo é chamar preto de afro descente, como se a cor da pele dele, ou nossa, fosse um pecado que não devesse ser proferido.

16 novembro 2010 0 comentários

Bahêa, minha porra!

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    Não sou torcedor do Bahia, jamais fui. Porém, nos últimos anos venho aprendendo a ter uma admiração especial por esse clube. Talvez seja o sentimento de saudosismo por uma época em que o futebol na Bahia fazia-se notar, ou talvez a tendência/mania que temos de torcer por aquele clube mais fraco ou que está em situação complicada (claro que quando não envolve o seu time no jogo). Enfim, na Bahia não sou Bahia, não sou Vitória, admiro-os, somente.

    Sou Flamengo, e pretendo ter uma nega chamada Tereza!

    O fato é que a torcida do tricolor de aço, em todos esses anos, deu um baile nas adversidades (sete anos longe da primeira divisão do campeonato brasileiro) e, diante da confirmação do acesso à elite do futebol nacional, deu outro espetáculo em forma de festa. Por toda a Grande São Salvador, e ainda mais, por toda a Bahia ouvia-se ecoar um dos mais belos e apaixonados hinos da história, via-se a concretização de algo tão esperado e tão ansiado, emanava da bela torcida uma alegria bonita de ver e de se sentir.

    Sim, sentir. Porque a primeira divisão do campeonato de futebol brasileiro é onde devem estar os grandes clubes e, sem dúvida, o Esporte Clube Bahia é um dos grandes; e esse sentimento de justiça me faz sentir um pouco  tricolor, como deve acontecer com muitos.

    O clube tem uma história gloriosa, contudo passa por uma fase de recuperação. Não tem estrutura alguma, não tem uma gestão política sequer próxima do modelo exemplar, não conta com um elenco admirável, ou tem uma gama de patrocinadores fortes. Ainda engatinha e, torcemos todos, deve ser a primeira divisão um estímulo para que venha o Bahia a ter uma estrutura de um time grande, como para o futebol baiano voltar a ter o peso que outrora tivera. Isso é importante para o esporte como um todo.

    Aliás, é importante pra uma ruma de gente também; porque, afinal, muita gente tem o tricolor de aço como sua única e/ou maior paixão. Batem em vermelho, azul e branco milhares ou milhões de corações que gritam em um único coro: “Bahêa, minha porra!”.

12 novembro 2010 2 comentários

Frustração

    Imaginem um jornalista e imaginem que esse tal possui em mãos uma ótima matéria, que criou à custa de muito trabalho, dedicação e competência. Envia então para o jornal para o qual escreve a muito tempo, pela manhã de uma segunda-feira, para que fosse então publicado na próxima edição semanal, que sairia no sábado; idealizando a repercussão da matéria e como a crítica a julgaria, porque ele próprio, autor, tinha a certeza de ser mais que boa.

    Agora, imaginem, somente imaginem, que na noite da véspera do último dia da semana, telefonam para ele e lhe dizem q, por erro de alguns, a matéria não será publicada. Ficaria então para a próxima edição.

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    O q acomete a esse jornalista é frustração, pois ele sabe que a sua matéria não terá o mesmo efeito, o mesmo brilho que teria se tivesse saído na data prevista; porque não fora escrito para a edição do próximo sábado, e sim para aquele sábado em específico. O texto perde uma característica importante, e isso não é algo que se possa explicar, elucidar ou tentar entender, simplesmente se sente.

    E isso feito por pessoas que ele confia e com quem convive, íntima ou apenas profissionalmente, torna tudo demasiadamente mais difícil. Porque sabe ele que o erro não seria cometido sem doses exageradas de irresponsabilidade de pessoas que gosta.

    Foi justamente isso, e mais um pouco o que senti, junto à Tâmara Rios, hj e ontem. Não ter o nosso texto encenado – e coloque a perca do brilho do teatro nisso tudo – foi estupidamente chateante e complicado de ser aceito. Justo porque não foi, o erro que acometeu-se, produzido por uma série de profissionais, foi por amigos e colegas, que nos conhecem e sabem das nossas pessoas.

    Notamos o egoísmo e o individualismo aflorar em algumas pessoas deste grupo; notamos a falta de pudor quando se cogitou abandonar o barco e pegar os botes de salvamento – e de um barco que nem afundando realmente estava. Notamos a irresponsabilidade e falta de sinceridade de outros, que calados só prejudicavam o andamento de tudo. Vimos o quanto as pessoas podem ser desdenhosas e o quanto podem usar do desatino para boicotar, mesmo que sem intenção direta, o projeto de outros.

    Enfim, compartilhamos de opiniões diferentes e sim, nos chateamos com boa parte do grupo em questão. Porém, contudo, continuam sendo nossos amigos; não deixaremos que esta mágoa arranhe qualquer amizade, porque souberam, algumas das pessoas, pedir perdão e admiramos esses atos e sabemos perdoar.

    Além de tudo, vimos pessoas que aderiram ao nosso projeto e que lutaram por ele até o fim. Agradeço à essas pessoas, por terem sido aguerridas o bastante para enfrentar situações diversas e por estarem dispostas à enfrentar tantas outras. Mas, gostaria de agradecer, em especial, à Fernanda Gonçalves.OgAAALF-93qYkikpKOc-w4ytjdC_UV2ELLzDi3q6GFgEaNOlRKTBp6sl9YkoxPmY_ReAtpsS8L5rMG50uOyB1njyXXoAm1T1UDG2B7949Ck3Ogc-C8rMWG35h9CC

    Sabíamos que Nanda não estava entusiasmada pra fazer a peça, devido à toda a ocupação que todos nós temos neste final de ano; conquanto, o que me chamou a atenção nela foi o apoio calado que sempre nos deu; o fez de uma forma linda, brilhante.

    Fez com um objetivo totalmente diferente dos outros que iriam fazer o espetáculo. Enquanto uns fariam por as gratificações que receberiam, outros por terem gostado do projeto da peça, e alguns só por que viram o suor do nosso trabalho, ela o fez em nome da nossa amizade – um motivo muito mais bonito - um esforço que não poderia fazer, e continuaria fazendo se o projeto não fosse abortado.

    Sim, abortado. Pois, lembrem-se, abordo é crime! E não há como negar que há esse sentimento de crime praticados contra nós, nesse momento, causador de uma mágoa, que, esperamos, se desfaça logo. E o que nos consola, a mim e a Tâmara, é frase de um grande poeta: “Pretendemos dar respostas muito maiores à tudo isso!”.

09 novembro 2010 0 comentários

ENEM

Exame Nacional Dos Erros MacabrosEnem - Erro!

    A maior e mais importante prova realizada no território nacional, que era pra ser um exemplo de segurança, confiabilidade e competência, tornou-se uma imensa enxaqueca para o governo, para a justiça, e, principalmente, para os estudantes. Essa enxaqueca, por sua vez, acabou se transformando em uma crise em algumas instituições federais.

    Os erros no exame foram macabros não por serem gigantescos ou assustadores, mas por serem absurdos, intragáveis. Enfim, erros que não são isolados, vide o vazamento das avaliações no ano passado e que juntos machucam, e muito, a imagem do ENEM perante todos.

    O que se vê agora é uma troca de acusações e uma indeterminação quanto às soluções. A justiça toma decisões e o governo reage, a oposição pressiona e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) assume uma posição pouco funcional. O povo, em meio a tudo isso, está perdido, confuso. As frases que funcionariam como calmantes, fazem o inverso de forma brilhante.

    A inversão dos títulos das matérias, por exemplo, é tão medíocre que faz criar ou ganhar força a suspeita de fraude. Não me parece razoável pensar que uma equipe de inúmeras pessoas pudesse fazer desse erro despercebido ou que afernando-haddad1 competência dos organizadores fossem assim, tão ridiculamente vazada.   

    Pedir a cabeça do ministro Fernando Haddad, e de alguns dirigentes do INEP, não soaria como nenhum equívoco; seria apenas uma medida para frear essa onda de falhas que se exemplificam no Exame Nacional. Além disso, Fernando Haddad faz no Ministério da Educação uma atuação, no mínimo, apagada; o que soa muito mal se colocada em pauta a importância desta pasta para a sociedade e a ótima situação do governo Lula.       

    Falando no tio Lula, apareceu na tevê tentando pôr panos quentes na situação, e o fez muito mal, devo dizer. Contudo, reza a lenda que ligou para Haddad, logo após as polêmicas e falou: “Que porra foi essa?!”.

     Enfim, as coisas não vão bem. Essa se tornou a primeira crise pós-eleição de Dilma e já se desenha como bastante grande; tem tudo pra não ser a última do atual governo, visto que falamos de Brasil, e falamos de PT. Rezamos, enfim, para uma solução que agrade gregos e troianos. Seria possível?  

05 novembro 2010 0 comentários

Light!

gordinho

    Gordinho. Ser ou não ser? Eis a questão!

   Salvo as pessoas que estão predispostas a ser, o excesso de peso é produto da má e excessiva alimentação e da falta de exercícios físicos. Em outras palavras, o sujeito como muito, come mal e é um vagabundo.

    Passar dias e noites de frente ao computador – jogando, navegando ou até mesmo só sentado – ou esparramado no sofá assistindo tevê, ou ainda dormindo deveras, tem lá suas consequências.

    A primeira é não ver números baixos nas etiquetas de suas calças, ou tamanho P/M nas das suas camisas. Você é obrigado a usar G (que dizem significar ‘Grande’, mas realmente é ‘Gordo’), GG (Grande Gordo), ou EG (Extremamente Gordo, ou Erraticamente Gordo). Se o sujeito insistir em não mover a sua bunda gorda dos belos assentos da vida, criar-se-á um novo letreiro para o seu tamanho, ou roupas sob encomenda e mais meio quilo de coisas.

    Eles também têm probleminhas com catracas e assentos, com gozações alheias e para enxergar a sua genitália (o q para homens deve ser um enorme problema quando devem urinar, ou fazer ‘xixi’, caso prefiram). São também um dos personagens principais quando o assunto é piada, e quando o autor do Errático não tem nada melhor pra escrever.

    Sem falar que o pesadinho tem o seu índice de sucesso amoroso bem menor que o saradão;   Eles são sempre vistos como representantes dos simpáticos, e colocando de lado os gostos excêntricos do sexo oposto, o seu sucesso – que não é grande – se deve basicamente a isso.

    Conquanto, dizem que os gordinhos são felizes e eu, como bom desconhecedor, credito. Poder comer tudo o que quiser, quando dizer, é uma proposta tentadora, sedutora até demais. Acomodar-se é fácil, proveitoso e divertido. De lado alguns problemas com o peso, são alegres. É claro que escrevo sobre a maioria, porque a maioria é gorda, obviamente. E aqui  me refiro a gordos.

    Então surgem as soluções pra isso. Interessantes, eu diria. Já que o exercício físico, por si só, é chato, entregar-se aos esportes é uma boa. Afinal de contas, jogar um baba com a galera não é  nenhum martírio, né? E quanto aos alimentos, pode se entregar à eles, quando são naturais ou light (que são, em geral, produtos que contém redução de, no mínimo, 25% do valor calórico em comparação ao produto tradicional).

    imagesQuantos aos produtos light, eu realmente não gosto deles. Perdem completamente, no meu conceito, o seu gosto. Pode ser só chatice minha, caretice mesmo, sei lá. Como não quero comê-los, quero continuar deglutindo os chocolates e familiares, nem quero ficar gordinho, o jeito é intensificar os esportes (o que eu não ando lá fazendo com muita frequência).

    E, para os gordinhos que se sentem atingidos, procure não denegrir, insultar ou xingar o autor. Procure um nutricionista, pois acredite, é mais proveitoso. Caso não queira, seja um gordinho feliz, porque felicidade deixa leve, levinho. De um jeito ou de outro, Seja Light!

*- Por sugestão de Fernanda G. Santos. Smiley mostrando a língua

02 novembro 2010 0 comentários

Sra. Presidente!

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   A política no Brasil está sofrendo mudanças grandes, prova disso é a eleição de Dilma Rousseff para o cargo de Presidente da República. Quando, em meio a essa política machista que temos, imaginaríamos uma mulher exercendo o cargo mais alto do governo?

    A eleição de Dilma representa a crescente de conquistas que as mulheres vêm construindo ao longo dos últimos anos. Ela são maioria e já mostraram, vide Margaret Thatcher, ser tão ou mais competentes que nós para governar.

   Resta saber o que será, na prática, o governo de uma mulher. Inúmeras dúvidas surgem em relação à isso. Há a perspectiva de mudança nas leis em favor delas? O Brasil destrói de vez o machismo ou é mera figuração? Quais as reais consequências disso? Boas ou ruins?

   Enfim, deixemos de lado o sexo da futura presidente para discorrer sobre outra questão. A eleição dela foi um produto. Um produto do presidente Lula, trabalhado afinco por ele desde muitos tempo atrás. Um produto que a má oposição, ou pseudo-oposição, realizada pelo PSDB-DEM não conseguiu sabotar.

    O PSDB mostrou mais uma vez que não sabe fazer campanha presidencial. Ganhou em 94 e em 98 por ação da alta popularidade de FHC e do Plano Real. Desta vez tinha inúmeros escândalos a seu favor: não utilizou corretamente; tinha um candidato experiente: não o expôs da forma ideal; tinha na sua história recente um governo que mudou os caminhos do país: escondeu-o e vacilou sobre o seu legado.

   E um dos piores erros dessa campanha foi a forma com que tentaram colocar a experiência de Serra frente a ausência disto em Dilma. Fizeram em propagandas, em anúncios, de uma forma forçada, tosca. Deviam expor isso em debates, atacando-a nos seus pontos fracos (quanto às propostas, é claro). Porque ela realmente não tinha qualquer preparação, foi adquirindo alguma ao longo da campanha. A questão era que tinham medo de atacá-la: bater na Dilma significava chamar o Lula pro ring, e ninguém queria enfrentar o Lula!

    A questão é que a participação do presidente deixou a competição desumana. Sim, desumana! Lula, com sua altíssima popularidade, principalmente no Nordeste, era tratadoLula como uma divindade e fazia conhecer, gostar e proteger sua candidata. Mas, digamos que não é errada. Afinal de contas, a popularidade dele foi construída com muito trabalho e suor, não foi lhe dada e, pode ele – seguindo as leis e a ética -  usar como quiser, o povo decide se o segue, ou não.

   A outra questão é que amamos o tio Lula. Ele passa, através das telas da tevê ou das fotografias na internet ou jornais, uma simpatia ímpar que nos faz senti-lo próximo de nós, como nenhum outro o fez. Desfazer-se dos feitos do Lula  é quase um pecado, um pecado imperdoável. Resta saber agora qual será a participação dele neste futuro governo.

    O doloroso segundo turno acabou, ou melhor, a batalha acabou. Como disse no outro post, votamos no mesmo pior, e o menos pior pra 56% dos brasileiros foi Dilma, ou melhor, o PT e os seus ideais perdidos ao invés de Serra e o seus tucanos de voos errantes.

    O futuro governo Dilma é imprevisível. E em meio a esse mar de incertezas, temos uma concreta: o Brasil viverá uma guerra nos próximos quatro anos. Uma guerra gramatical. Afinal, soa feio, por mais que não errado, o uso do ‘presidenta’, não é mesmo Sra. Presidente?      

 
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