09 setembro 2011

Cacilda!

      Eu tenho uma habilidade incomum pra fazer merda. Sério. Eu sempre faço merda. Acho que não é porque eu quero. Se for, estou ferrado, porque não sei como parar de fazer. Se não for, pior ainda, porque também não sei. Ou seja, fudeu.

     Eu juro que não gosto de ser tão destrambelhado, desastrado, e desligado. Me sinto quase como um daqueles palhaços que ficam em cima de varas de pau (esqueci o nome daquilo), pra um lado, e pro outro. Aliás, mentira, não me sinto assim não, por que se sentisse seria bom por um lado: eu seria alto.Fiz merda!

     E não tem nada de bom nessa história toda. Porque isso de ser burro sempre me rende inúmeras reclamações. O povo acha até que eu gosto de ser assim, de ser reclamado. Mas eu não gosto, Cacilda! É ruim fazer merda, sabia? Ainda mais quando alguém chega, vê que você fez um cabulosa idiotice, e ainda  te reclama.

     Sim, porque as pessoas ação que você não tem censo de certo/errado suficiente pra saber que você fez uma merda. Elas acham que você acha que você tá certo e, daí, começam a encher teu saco. Falam inúmeras vezes do que você fez, e, como se você  não tivesse ouvido, repetem repetem e repetem.

     E você pensa: Que porra! E fica nisso, né? Porque você é culpado. Culpado por sua própria idiotice e, portanto, perdeu a razão. Tem solução? Não, não tem. Porque se você faz merda num canto, quebrando alguma coisa, por exemplo, você não vai fazer exatamente aquilo de novo, mas, vai fazer parecido, sem dúvidas.

     Hoje eu fiz uma dessas merdas. Assoviando, cantando uma música da Paula Fernandes - Que mulher, vu?! ^^’ –, e pensando, obviamente  nela – sentiu a gravidade da atenção? – fui inventar de fazer um suco de manga. Coloquei tudo no copo do liquidificador e, incrivelmente, não notei um detalhe. Um pequeno detalhe.Vergonha!

     Dentro do copo, estava a tampinha do meio da tampa (aquela de acrílico lá).  Minha avó pôs lá, e me avisou, umas quinhentas vezes que estava lá, pra tirar o cheiro de tempero que ela fica geralmente. Pois não vi que estava lá… Liguei a tomada, dei o play no negocinho lá, e fiquei adaptando o som do liquidificador, à música da Paula, numa animação que dava gosto de ser ver. Ai, Paula…

     Só que, no meio da melodia, senti um desarranjo na percussão. Gelo, supus. Ops, eu não tinha colocado gelo. Gente, eu não tinha colocado gelo. Seria acrílico sendo liquidado, esfacelado, triturado? Não, não podia ser. Num relance quase estúpido desliguei a máquina, abri, e lá estavam os pedaços da tampinha.

     E eu apenas conseguir dizer: – Caciiiiilda!  - Adeus tampa, adeus suco.

     Que merda, antes eu ter achado que era gelo. Pelo menos o suco se salvava!

E vocês, já fizeram alguma merda do tipo? Contem, compartilhem. Enfim, erratifiquem! Smiley piscando

2 comentários:

Anônimo disse...

' Vaai Paula Fernandes kkkkkkkkkkk :P . Agora pede a ela p dáa uma tampa ,ou melhor um liquidificador novo a sua avó kkk
[ Amor d Guu ,aq :D]
Tenho até medoo ,de pensar em Luan Santana e acontecer um desastre desse's rsrs ; beijoos meu ,bê !!

Augusto Luiz disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Obrigado por sua presença, Arielle.
Da próxima vez, se identifique... ahshaus'
Beijooos, :D

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