12 agosto 2011

Meu Jeito (My Way);

Original: Claude François / Jacques Revaux / Paul Anka

Adaptação: Augusto Luiz

Agora, o fim está chegando...

Então, enfrento o último desafio.

Meu amigo, vou lentamente falando,

Contarei meu caso, aqui, em meu covil.

 

Eu vivi tudo intensamente,

Eu viajei por cada e todas as situações;

Oh, mais, muito mais profundamente,

Eu fiz tudo às minhas feições.

 

Arrependimentos? Alguns. Tive que ter,

Mas, tão poucos para contar...

Eu fiz o que tinha que fazer,

E eu vi tudo, sem exceção, sem nada falar.

 

Eu planejei cada caminho do mapa, mudo,

Cada atalho, atenciosamente, no peito.

Oh, mais, muito mais que tudo,

Eu fiz do meu jeito!

 

Sim, houve vezes, e eu tenho certeza que você sabia,
Que eu mordi mais coisas do que podia mastigar...

Mas, quanto à
dúvida, quando ela havia,
Eu a engolia
e a cuspia, até a matar.

 

Eu enfrentei tudo, e continuei de pé,

E fiz do meu jeito...

 

Eu amei, e ri chorando...

Tive minhas falhas, minha parte de derrotas.

Agora, com as lágrimas brotando,

Entrego-me às minhas risotas...

 

E pra que serve um homem? O que ele possui?

Somente tem a si, e ao seu passado,

Serve para mostrar que no presente influi,

Além de não aceitar o seu futuro ajoelhado.

 

E, no futuro, quando apontarem os covardes,

Com certeza de tudo que fiz, direi, sem despeito,

- ‘Oh não, não, não eu!’ – com alardes.

Eu fiz do meu jeito!

 

O meu passado mostra: eu recebi as pancadas...

...E fiz do meu jeito!

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