22 fevereiro 2011

1987: O Ano Circense

     Não vou me alongar.

    Resumir cinquenta anos em cinco é coisa do Juscelino. Portanto, não vou me atrever em resumir quase vinte quatro anos em algumas linhas, até porque seria uma tarefa demasiada complicada e  o post tomaria proporções gigantescas. Sendo assim, convido vocês, caros leitores, a clicarem nas imagens do post, pois possuem links ótimos para boas matérias acerca da polêmica de 87.image

    Fato é que foi um circo, em que vários palhaços se revezaram para manter o espetáculo, daquela que foi, e ainda é, a maior polêmica do futebol brasileiro de todos os tempos. Bem que a picuinha proporcionada pela unificação dos títulos, nos quais os títulos pré-brasileirão [e leia-se: campeonato de várzea], tentou, mas não tirou-lhe o título. Uma rixa sem futuro previsível e com poucas certezas.

    Apenas décadas depois do final da Copa União de 87 – campeonato brasileiro que só acabou em 88, ou melhor, ainda não acabou, e talvez jamais acabará – o Clube de Regatas do Flamengo teve o seu título legítimo reconhecido. Depois de inúmeras declarações picantes, provocações marcantes, batalhas de torcedores, e embates judiciais. Enfim, homologado. Enfim, justiça feita.

    Não que fizesse muita falta, já que todos [e tomem como as pessoas de juízo correto] já sabiam e consideravam o Flamengo campeão. Contudo, é o reconhecimento de uma conquista, e é bem-vinda. É a justiça feita ao astro Zico e companhia limitada e à maior, mais leal e apaixonada torcida do planeta.

    E não aceito que ninguém dê piti mais sobre esse tema. É bom que qualquer torcedor de algum time grande do Brasil saiba que o seu clube assinou documentimageos reconhecendo e comprovando o Flamengo como legítimo campeão daquele ano, inclusive o São Paulo Futebol clube, que resolveu atropelar seu passado, suas assinaturas e palavras, e assassinar a ética em prol de interesses egoístas e mesquinhos.

    Aliás, vai ser superbacana ver o presidente tricolor devolver a ilustríssima Taça das Bolinhas. Uma ação na justiça já o obriga a devolver. A cara de tacho de alguém que toma posse de algo que não é seu, que jamais foi seu, e que depois tem que devolver ao verdadeiro dono. A Taça é nossa e ficará definitivamente na Gávea, mas essa polêmica ainda promete muito. Promete tanto que até o Santo [e leia-se: mascote do São Paulo] já não acredita.

    Nem me alonguei! Smiley mostrando a língua

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