04 abril 2012 2 comentários

Elas & Eu II

     Quem, em sã consciência, poderia dizer que coisas podem continuar da mesma forma na distância? Pode ser até que alguém fale por falar. Eu não. Eu falo porque devo ser louco, ou porque, certamente, vivo isso com elas. Elas e eu continuamos exatamente da mesma forma (alegres, unidos, nos amando), de um jeito diferente (nos adaptando sempre pra continuarmos juntos).

     E continuamos. Continuamos, sem medo, contrariado todas as expectativas. Todos diziam, e até a natureza dizia, que estávamos condenados à decadência e, no entanto, nos mostramos todos os dias mais fortes, cada dia mais unidos para enfrentar a distância, quase como ela fosse apenas um bebê chorão que precisa ser acalmado e contornado. E lidamos com isso como bons pais.

     Porque a nossa filha (a nossa amizade) já sobrevive sozinha. E é ela que alimenta e é alimentada por nosso amor. Ela já é, de certa forma, grandinha o suficiente pra se manter sozinha, sem precisar de cuidados exagerados ou de mimos extrapolados e, digamos, pra manter seu pai e suas mães unidos, como ou mais que antes; nunca menos. Elas & Eu

 
;