17 junho 2011

Casei, marvado!

     Óia, não teve jeito não. Tive que casar. Bem que tentei fugir, passei sebo nas canelas e já estava dando no pé, quando tive que voltar. É porque tive que querer casar, tive que aceitar as condições, entupir a boca de farinha pra não falar nada, porque senão teria um grande problema, maior e mais cabeludo que o King Kong. As roupas da mãe de Dart'As roupas da mãe de Dart'

     Já repararam a quantidade de conjugações do verbo ‘ter’, nessa história? Pois bem, eu fui realmente obrigado, e obrigação caceteira - que se não tem sentido figurado nessa história, é caceteira de cacete mesmo. E eu não queria apanhar, ora bolas. Imagina, alguém tão másculo e vigoroso como eu, levando cacete... Isso não existe, ou existirá, mó chéf.

     Portanto, deixei – do verbo fingir que cedi - que pactuava com a paradinha, e botei a velha beca da querida mãe de Dart Clea [linda, muito linda - pra alguns anos atrás, é claro], pus o velho perfume marcante de sempre, uma botina preta sem graça nenhuma, e dei uns tapas na cara pra criar vergonha – e eu só não crio vergonha por que não sei o que ela come – e desisti dos tapas, e de criar alguma. “Coragem, home!” - Foi o que eu me disse.

     E fui. Cheguei lá, na mor elegância que sempre tive, e que sempre me seguiu, e até agora inda acho que não devia ter ido. Lá fui quase que amarrado, enlaçado, prendido. E, no final, tava mesmo era fudido.

     Devia ter fugido. Mas, como sou homem de palavra, mantive a minha. Ora bolas, sendo neto de Lampião, dando murro em ponta de faca, e serrando vidro com os dentes, vou fugir de um casório?!

      Mas, bem que pensei duas vezes antes do sim. Não queria porque nunca gostei desse negócio de tremelique. Gosto de liberdade – do tipo: abrir os braços depois do baba, sem se importar com os cheiros nos narizes das pessoas. E esse negócio de casar, num era pra mim, não. As duas mulheres já mandavam em mim antes, imagina agora... Eita, que nem nisso quero pensar nos próximos vinte anos, ou mais.

    Inté, também, por que o padre era feio – ao contrário das noivas, que eram ‘ulalá’... Sim, eram duas. Teve que ser assim. Afinal, o que você faria se duas mulheres lindas brigassem todo dia por você? Não vai me condenar, né bonitão?! Por isso, mandei que o padre calasse a boca, e casasse logo a gente. Casei, marvado!Casei, marvado!

       E se bigamia é crime, quero ver quem vai me prender! (se for aquela delegada [Fernanda Martinez], penso até trigamia). Porque, tem que ser muito macho, pra enfrentar um cara que tem a ousadia de casar com duas, e ainda manter a harmonia da casa. Sim, I’m foda. Embora não quisesse casar, fiz em alto estilo, hein?

     E se casei, tô casado. Portanto, me desculpem meninas, mas, infelizmente vocês perderam a melhor oferta do mercado. Ele teve que ir embora, e não volta por tão cedo. Agora, que me desculpem os queridos leitores, mas, tenho que ir, pusquê a Lua de Mel aqui vai ser farta, sô. Penso até que vou acabar com a Lua, só pra tirar a última gota de mel. Bem que gostei agora. Eita, é hoje que eu só chego amanhã… Fuiz!

1 comentários:

Fernanda disse...

Adooreeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
aah.. e eu quero os meus direitos iguais, viu?
hahahahaha
ô casamento lindo!! e é pra se comporte direitinho! rsrs
e agora que casamos quem vai conseguir separar a gente, hein???
Jamais acontecerá! :D
Um Beijo meu Marido LINDO! s2
huehueueuhue

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